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Oposição sempre é oportunista; Prefeitos e governo sofrem abusos; Também há erros graves; Liberdade da Secom; LHS e Derly viraram case; Comunicação da dor age mais rápido

Por: Marcos Schettini
16/04/2024 13:16
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Roberto Zacarias/Secom

Comunicação de galocha e barro na testa

É o boca a boca da Chiquinha e Bastião. Eles, na roça ou no ônibus, trem ou bicicleta, vivem e repassam, uns aos outros, os efeitos da seus sentimentos de dor e luta pela vida. Chega no ambulatório às 4h para atendimento após 5h de espera. Com um filho no colo e o outro segurando o cós da saia, sob chuva, não encontra o remédio e, a vizinha, daquele bairro lá no fundo, levanta no mesmo horário, nos dias gelados de agosto, para ter a garantia da consulta apenas em final de dezembro, se o médico não sair em férias. A dor no peito e o cansaço nos traços faciais, fazem mais estrago no governo que a palhaçada da oposição nas Câmara de Vereadores, Assembleias ou Congresso Nacional. O publicitário sabe que a Das Dores, mulher do pedreiro Chicão, vai à missa ou ao culto das terças à tarde, pedir a Deus o socorro que não vê no governo. Então, a equipe, que gosta de ser vista com biquínis Jungle Society ou Feline Beachwear, e surfistas com Mormaii ou BillaBong, não tem pele marcada pelo arame farpado do minifúndio ou da casa 3x4 em que, com aluguel atrasado, saem cedo dos olhos cobradores do locatário. Se a célula de qualquer secretaria anunciadora não sabe sentir a diferença do desodorante Avanço e um Bleu de Chanel, então Little Jorge vai continuar escorregando no verbo e falando dos próprios buracos e Carmen Zanotto apanhando na Saúde. Isso a Globo não mostra.


ESTRADAS

A oposição nunca, em nenhum momento, vai ser verdadeira com o cenário político. Faz parte do movimento que gera debate entre prós e contra. Chuva, nos níveis que cai em SC, somente o Ressuscitado para resolver.


ESQUEÇA

Se tem algo que um governador, seja ele de qual partido for, é ter estradas em pleno funcionamento. Se há uma com menos prioridade ali, maior lá, o chefe do governo sempre vai buscar fazer o fluxo acontecer.



TAMBÉM

Do mesmo modo em Blumenau, Joinville, Itajaí, Criciúma, Lages, Tubarão, Concórdia, Xanxerê, SMOeste, Joaçaba, Lages, São José e ou a ilha de todos os catarinenses. Quem faz, gera sombras no adversário.


ENTÃO

Chuva destrói tudo, inclusive. Se Esperidião Amin viveu o caos em Blumenau, a soma de esforços dos governadores que foram após, deram luz às soluções. A Alesc, TJ, TCE e MPSC, somaram.


SOMAS

Qual liderança, levante a mão, quer pagar pela irresponsabilidade política do descaso? Não vale citar Jair Bolsonaro. Este é um perfeito idiota. Nem nos governos militares ocorreram descasos.


BLÁ

Dário Berger vai usar o discurso de prefeito TikTok para impor debate sobre as obras que Topázio Neto tem feito. O mesmo se dá com Adeliana Dal Pont em São José. Como não tem o que dizer, faz barulhinho.


COMPROMISSO

Carlos Moisés foi glorioso com as estradas estaduais e, na irresponsabilidade de Jair Bolsonaro, estendeu a mão nas federais. O marido da Késia, com o chamado Plano 1000, fez. Little Jorge, bate muito, mas é consciente.


CONSCIENTE

Little Jorge está mexendo no governo. Tem seus adversários, falta muito para convencer a si mesmo, mas mexe. Jerry Comper tem triturado a preguiça. Só não despacha mais pela patética presença do adjunto.


NÚMEROS

O que determina a desenvoltura de um governo, além da equipe que demonstra, são os resultados. Com 16 meses e um pouco mais de ousadia, é possível fazer muito. Se os vultos não aparecem, a comunicação engessou.


POIS

Se a nova equipe de comunicação tem pulso, mas não liberdade, não tem cura. Governo com divulgações subalternas, em que a Secom é braço de ninguém, é insolúvel. A diferença em LHS, foi case.


LEITURA

O marido de Ivete Appel da Silveira tinha oposição, mas Derly Massaud da Anunciação, com sobrenome fazendo jus à fama, divulgou tudo, inclusive. Apostou nos melhores quadros formadores de opiniões e tudo aconteceu.


CARIMBO

Se nos primeiros anos sofreu oposição ferrenha, inclusive de Raimundo Colombo, chamando o governo das 36 unidades espalhadas pelo Estado de Trenzinho da Alegria, o lageano foi vencido.


HISTÓRIA

LHS colocou o PFL no governo, fortaleceu Raimundo Colombo e, em repeteco, elegeu-o duas vezes governador e manteve as SDRs como trenzinho para os parceiros do partido. Ninguém bateu.


OPOSIÇÃO

Sem ter onde se socorrer, seguravam em si as alças do féretro que, até hoje, estão fora do poder. O Progressistas, dono absoluto do debate estadual, está desde Esperidião Amin fora do controle de SC.



ERRO

Aí, com a fórmula do gênio da lâmpada de Xanxerê, o Diabo Loiro passa o gadanho nas SDRs, metralhou sua utilidade que seu então partido ejaculou por 16 anos e, blá-blá, perdeu para Carlos Moisés.


COMUNICAÇÃO

Governo nenhum sobrevive sem. Não é compra de espaço que as mentes imbecis usam-na para afirmar o patético cala-boca. É divulgação de massa, presença do governador, máquina funcionando.


EQUIPE

Beleza feminina e espírito de blá, blá, blá, aparecendo em coluna social para afirmar a geografia full que as linhas encantam na fotografia colorida, também vale. Mas não para o governador.


CAMPEONATO

Não é disputa de pódio para ver quem aprece mais e melhor, mas também quem convence. Se as redes sociais conseguem mentir com maior velocidade, incutir no cidadão que ele ganhou qualidade de vida, é muito mais.


PROPAGANDA

Diz muito da equipe que produz. Convencer pela imagem, áudio e vídeo em 2024, é diferente do ano 2000. Naquela época, onde a mídia andava de carroça, a assimilação idem. Hoje é instantânea.


Os deputados com maior número de seguidores nas redes sociais, usam a live para metralhar o adversário porque, chutar o berço do neném para ele chorar, é mais fácil. Barulho gratuito que o Estado não sabe fazer.


MOTIVOS

Querem embonecar Freddy Krueger, Chucky e Alien para o casamento do Ursinho Pooh com a Peppa. Governo tem problemas, muitos deles a cada segundo. O cidadão precisa entender que não está desamparado.


PRÓXIMO

Como a oposição trabalha no desamparo, abandono e na frieza do Estado, distanciando o cidadão, a máquina estatal tem a resposta. Se Chiquinha tem dor na unha, o governo chora junto oferecendo algodão-doce.



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