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Moisés abandona Esmeraldino; PSL se sufoca no Poder; O futuro das municipais; Defensoria Pública e cidadania

Por: Marcos Schettini
10/01/2019 15:30 - Atualizado em 10/01/2019 15:34
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Defensoria Pública e seu glorioso papel

A atividade que foi exercida por Ralf Zimmer Júnior e agora por Ana Carolina Dihl Cavalin, tem reconhecimentos pelo apelo social fortíssimo de sua atuação junto às pessoas que necessitam de atenção judicial. A informação de violência doméstica que todos os dias chegam às delegacias, ganha força protetiva nas iniciativas da defensoria que atende quem não tem condições de pagar um advogado. Reconhecimento de paternidade, com 206 casos, tem as digitais da Defensoria Pública que cumpre a cobertura. Levantamento feito pelo órgão em SC, mais de 103 mil crianças não possuem o nome do pai no registro. No país, este absurdo chega a 5,5 milhões. São nas ações feitas, as vitórias permanentes que são conquistadas por pessoas simples nas atenções recebidas. Um trabalho feito com dedicação plena que traz justiça a quem busca sem deixar sua cidadania desamparada.



Embora tenha o deputado estadual mais votado ao seu lado, Lucas Esmeraldino caminha para perder o tamanco partidário. Mesmo com os méritos de levar o PSL onde se encontra, a iniciativa de isolar quadros tem a assinatura de Cris, seu irmão.

Grandeza
Ninguém imaginava que o PSL chegaria ao tamanho agora demonstrado. Se Esmeraldino levou o partido às alturas, entenderam que isso é o passado. Os federais e parte dos estaduais querem sua fragilização. Já olham o milionário fundo partidário.

Tapete
O erro de Lucas Esmeraldino foi não ampliar sua força junto aos deputados federais construindo uma nova executiva com suas participações. Sem mandato, embora a contingência ao Senado, sua sustentação fragilizou-se.

Sombra
Quem aponta as direções para Lucas Esmeraldino é seu irmão. Lobista, Cris tem mapas de negócios a serem feitos com a chegada ao poder. Agora que perde a força no partido, é questão de tempo sua permanência na Secretaria de Desenvolvimento.

Silêncio
Carlos Moisés sempre soube das movimentações de Lucas Esmeraldino e deixou-o só. A investida da bancada federal em tirar o PSL do seu controle é apenas o começo. O secretário de Desenvolvimento balança, também, na pasta.

Célula
A maioria das indicações feitas no governo Moisés conta com as digitais de Cris Esmeraldino dentro do interesse das movimentações que o poder oferece. Lucas nunca consultou as bancadas. Só, os deputados querem-no à moda João Batista.

Isolamento
À medida que Moisés se mantém silencioso, assina junto a degola de Lucas Esmeraldino na presidência. Se ele demonstrou forte votação e não tem mandato, seu tropeço é um sopro. É o efeito contaminante que o Poder exerce em todos.

Domínio
Como está cercado de comissionados que servem aos interesses de Cris Esmeraldino, Lucas é o alvo principal dos deputados. Se Fábio Schiochet não assinou o documento de dissolver o diretório, sua indiferença diz por si.

Regra
A guerra dentro do PSL é natural. Como chegam ao poder de chapa pura, com um leque de posições a serem preenchidas, a disputa pelo controle de espaços divide interesses. Lucas deveria saber disso. O poder, como a sorte, ri e, depois, trai.

Rumo
Com as municipais dois anos distante, o desgaste do governo, as baixas, incompetência em colocar as pessoas certas nas atividades, o PSL começa a beber o elixir saboroso do poder que todos os partidos tomam. Vai, aos poucos, envenenando-se.

Dor
O eleitor que depositou, silenciosamente, o voto no PSL no 1º turno, acompanha o desfecho de suas escolhas consumadas no 2º. Ele sabe o que fazer em 2020 e fica olhando o que seu desejo eleitoral está fazendo agora. Lá, vai revelar 2018.

Certeza
Será o resultado eleitoral de 2020 quem vai dizer o que ocorreu em 2018 em SC. O eleitor tem, até o grito das urnas municipais, 22 meses para se convencer das escolhas feitas no ano passado. O PSL, errando ou não, a eleição vai responder.


Carlos Moisés entrou grogue na segunda-feira, 08 de outubro. Viu a Cadeira mais importante de SC se aproximando em progressão geométrica a cada hora que avançava o 2º turno. Se o governo der errado, ninguém pode atear fogo.

Mensagem
Em sua aparição na Associação Comercial de Chapecó, onde virou astro tirando foto com seus eleitores, falou a melhor frase que resume bem sua personalidade. Disse que iria passar a ponte rumo ao governo e depois colocar fogo. 2020 vai dizer.

Responsabilidade
Com caça às bruxas de comissionados que não tem afinidade com o PSL, mostra claro que Carlos Moisés não se preparou para ser governador. Seu amadorismo inocenta-o. Ele, já sentado, vê tudo quadrado à sua frente.

Luz
Será na Assembleia Legislativa que o governo terá seus maiores desafios. Júlio Garcia é um quadro centrado, perspicaz e talentoso. Águia, vai ser nele, como sucessor constitucional do Executivo, quem vai enxergar os rumos de Carlos Moisés.

Vivos
Os deputados que perderam a eleição começam a tirar suas coisas para dar lugar aos que chegam. Sem o ar que buscaram nas urnas, olham para 2020 o retorno às discussões. Não significa que, por isso, estão derrotados. Termina uma, vem outra.




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