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Silvio Dreveck com missão dupla; Joares Ponticelli desafia; Mocellin e Itajaí; PSDB magro; Cobalchini 2022; Rodrigo Collaço fortificado

Por: Marcos Schettini
07/10/2019 06:33
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O leme de Rodrigo Collaço

A eleição pela presidência do TJSC, até pelo envolvimento direto de desembargadores, é vista como um exemplo de respeito, transparência e ética. Quem ganha tem os aplausos e, quem perde, reconhece. Bem diferente dos esquemas que marcam eleições conhecidas, eleger um líder que fala em nome da Justiça estadual é além de apenas regras impostas pela cartilha. Está em jogo a integridade da instituição que chega ao pleito justificada pela lisura e firmeza constitucional. A vantagem impressa no modo Rodrigo Collaço de pilotar aqueles Egrégios, oferecendo aos seus iguais, velocidade, uso da tecnologia, aplicação de elementos que tirem dúvidas às decisões de sentença, são os mínimos percebidos pelo pulo significativo que aquela Casa judicial alcançou. Maestro de modelo arrojado, referência para o país, Collaço sai para um futuro positivo. Assinou com honra a condução da Mesa. Não longe, será um ministro nas alçadas da carreira. Se com sua saída SC perde um gigante, o Brasil ganha. Em tempos de falta de fé na toga, ele dá esperanças renovadas.


Dureza

Trabalho realizado pelo presidente da Fecam à frente da instituição ganhou positivo reconhecimento dos prefeitos SC afora. Joares Ponticelli vai se preparando para deixar a entidade e olhar para a sua reeleição em campo minado. Carlos Moisés quer Tubarão para o PSL.

Onça

Os afagos que o governador faz no prefeito de Tubarão são acenos de normalidade. Lá na frente, quando chegar o momento, vai colocar a sua felina pata para funcionar em favor de Luciano Menezes, sua prioridade na eleição municipal. Moisés e Ponticelli estão em silencioso enfrentamento.

Aposta

Em Itajaí, Coronel Mocellin já marcou intenções na agenda de trabalho em busca da prefeitura. O deputado estadual está mais candidato a prefeito que seus concorrentes do MDB e PSDB. Se Volnei Morastoni observa os movimentos e Anna Carolina chama aliados, o militar afina renovação.

Bravura

Para buscar a Cadeira principal de Itajaí, Coronel Mocellin tem um discurso que, sério e eficiente, pode ganhar a atenção do eleitor. Eles, hoje, estão concentrados no trabalho de Volnei Morastoni, o prefeito responsável por colocar Itajaí na posição de 1° colocado em arrecadação de SC, jogando com pró empresariado.

Vez

Anna Carolina sem medo de Morastoni e Mocellin, entende que o município, novamente perdendo para Joinville, lê que a gestão do ulyssista é sem projeto e do militar oportunista. Pela condição de mulher, quer quebrar a tradição sendo a primeira prefeita na terra de Irineu Bornhausen. A tucana percebe-se.

Pousada

Geovania de Sá passou em vários municípios do Norte de SC deixando recursos para os prefeitos que, em 2019, caminham no ardente deserto financeiro. Chega batendo asas e plantando sementes de 2022. Voa o Estado inteiro nos finais de semana entregando simpatia e ideais. Não consegue mais se ver fora daquela majoritária.

Erro

Paulo Bauer, alvejado pela bazuca da Hypermarcas no grito eleitoral de 2018, está frequentando de cabeça erguida eventos e procedimentos de trabalho. Foi às palestras desenhadas por Marcello Petrelli. Na falação de Sergio Moro, transitou livre, leve e solto. Esta reação recoloca seu nome em 2022.

Herói

Tucanos respeitam Marco Tebaldi, mas olham Marcos Vieira e Geovania de Sá com a desenvoltura que o partido precisa para conduzir as municipais e estaduais que seguem. Beto Martins, ocioso no debate político e voltado às coisas privadas, está desperdiçado. O ex-prefeito de Joinville está sobrecarregado.

Respeito

Silvio Dreveck reassumiu o Progressistas em tempos de baixa rasteira que a todos derrubou em 2018. As lideranças, com este gesto, sinalizaram o amadurecimento interno e um recado a Gelson Merisio para se preparar para o chamamento intenso. O presidente do partido é do DNA eleitoral do ex-presidente da Alesc.

Serviço

Cabe a Dreveck movimentar, fortemente, para atrair Gelson Merisio para o Progressistas. O partido não filia um quadro com suas habilidades há tempos. As idas e voltas, entrar ou não na sigla, passaria pela força reconhecida da família Amin, absolutos vencedores em 2018. E o trio tem moral para abrir ou segurar a maçaneta.

Ontem

A ida de Gelson Merisio para o Republicanos é uma especulação positiva, mas seus olhos estão voltados, de verdade, para um chamamento aberto de sua liderança para fazer do Progressistas o protagonista de 2020. Para decidir o rumo, Silvio Dreveck, presidente novamente, precisa curar as feridas ainda em aberto.

Jorge Bornhausen passou seu aniversário na terra de Pedro Álvares Cabral. Embaixador por lá, tempos em que ser indicado para uma missão diplomática era uma escolha responsável de qualquer chefe de Estado, revê os amigos que produziu ao longo de sua vida pública riscada pela palavra dada, nunca corroída.

Penetrando

Grupo ligado a Valdir Cobalchini começa a desenhar sua entrada na discussão majoritária em 2022. O deputado estadual tem ramificação em todo o Estado e foi, pela terceira vez, o mais votado do MDB. Os ulyssistas querem que ele assuma este desafio. Ele olha Brasília, mas vai escutar a base.

Célula

Com o desaparecimento de LHS, o espaço que poderia ter sido assimilado por Mauro Mariani, ficou à deriva. Se Antídio Lunelli, Dário Berger, Celso Maldaner e Eduardo Pinho Moreira olham a brecha em 2022, Cobalchini vai chegando também. Valdir e Rafael Caleffi, de São Lourenço do Oeste, buscam federal e estadual.

Inquieto

Gean Loureiro e Maurício Fernandes Pereira inauguram amanhã mais um braço forte na Educação. O investimento na creche do Rio Tavares é mais um nitro no motor V8 que o prefeito de Florianópolis acionou depois de viver o constrangimento do final de junho. O secretário da Educação entra no vácuo na busca de 2020.

Recado

Camilo Martins saiu do silêncio que manteve ao ser atacado pelas denúncias da oposição sobre a falta de vacinas. Ele, por ser do PSD, tem sido orientado por Ivon de Souza que, filiado ao PSL, alia-se ao secretário da Saúde, impedindo o reabastecimento das unidades municipais. O prefeito foi para enfrentamento.

Desrespeito

Bruno Souza joga pesado no Plenarinho da Alesc sobre mais de R$ 7 bilhões em obras com diversos problemas de falta de conclusão. Vai debater este cenário que queima o dinheiro do contribuinte sem nenhuma satisfação das autoridades. A responsabilidade é gritante. E não tem nada a ver com partidos. É incompetência pura.




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