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Laguna sem hospital; Moisés bem na Alesc; Câmeras intimidam PM; Nilso Berlanda referência; Efeito Janot

Por: Marcos Schettini
08/10/2019 10:49
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Todos ou ninguém

Depois que Rodrigo Janot escutou o bom senso para não cumprir com o que desejou para Gilmar Mendes, o debate sobre revistas e raio-x de mochila e maletas para entrar no TJ, ganhou força. Rafael Horn até levou o debate, em Itá, com todas as subseções da OAB porque os advogados, filmados, sentiam-se constrangidos. A ideia é todos, magistrados e procuradores, servidor do judiciário, serem igualmente revistados. Na Alesc, por exemplo, tem apenas detector de metais que não é suficiente. A boa fé dos policiais presentes, dá segurança, mas é preciso mais. Ainda mais com a classe política que, nestes tempos, são filmados odiosamente em aeronaves e xingados nas ruas. Se tem um Janot para Gilmar, tem outros para deputados, vereadores, prefeitos. Se a moda pega, todos os dias tem notas fúnebres e bandeira a meio pau.


Fechou

Felipe Estevão esteve em Brasília falando com o Ministério da Saúde para encontrar uma solução para o hospital de Laguna que fechou as portas com dívida de R$ 10 milhões. O deputado está cavando um túnel de saída para não deixar a população sem atendimento. Carlos Moisés pode ter as chaves em punho.

Solução

O governador pode resolver a questão do hospital de Laguna porque, mais que apenas um argumento de que a sociedade ficou só, saúde é urgência urgentíssima. Felipe Estevão é, como o governador, da região Sul. Esta é uma prioridade de muitas mãos e não apenas do deputado estadual apenas.

Voz

Carlos Moisés já mostrou que tem sensibilidade. A questão dos agrotóxicos é uma delas. Quando aumentou o imposto, igualando-se ao PR e RS, defendendo o meio ambiente, gerou indignação. Bobagem. Pela votação que obteve em 2018, ganhou aval para, se quiser, trocar o nome de SC.

Agronegócio

Os primeiros a levantarem a voz contra o aumento foi o agronegócio. Justamente quem, em 2018, calou-se no 2° turno. A tese dizendo que quem cala consente, nunca foi tão evidente. Moisés é um quadro com 73% de analistas para fazer sem que reclamem. Ele está apenas em 10 meses de mandato.

Firme

Na Alesc, Moisés fez do Plenário da Casa um salão de comemorativas festas de seu interesse de gestão. Até porque não precisa do PSL para governar. E não chamou nenhum deles para assumir pasta alguma. Colocou seu time para jogar e o faz com controle absoluto de todas as pastas.

Forte

O time estadual de Moisés, é bem diferente do Bolsonaro Nacional Clube. Se na tabela local o técnico visita os adversários no gabinete, conversando um a um, em Brasília a discussão é bem diferente. Douglas Borba só não tem perdido tempo com o PSL. Entende que, se é do meio, dispensa maiores explicações.

Cansado

O governador está ficando injuriado por ser do time dos deputados estaduais e federais e ter que, na própria trincheira, se defender muito mais que em fogo cruzado. Em suas conversas, tem dito que, se fosse refém apenas do seu partido, já estaria sucumbido. Apelou pelas conversas externa e dá certo.

Ignorando

Ter ou não Daniela Reinehr, Jessé Lopes e Ana Campagnolo no mesmo time, não altera a ordem dos fatores. Carlos Moisés é um alfaiate além do PSL e descobriu que, agindo da forma como entende, não vai mudar o humor do seu partido. E, aos seus próximos, diz que não vai à reunião da sigla.

Devagar

O que deixa os adversários do governador indignado é seu estilo hollywoodiano de ser. Coloca seu casaco às costas, anda devagar conversando com seus interessados e chega, no final do dia, com o que tinha de trabalho, feito, realizado. Não vai às concentrações e curte quem gosta.

Chora

O estilo de ignorar quem lhe manda recado, ganhou a todos. Ele não toma conhecimento de provocações tolas e, pior, não deixa de tomar seu vinho ou a gastronomia que mergulha. Quem não gosta do seu estilo, anda com lenço à mão. Mais que resolver as contas de SC, vive.

Algemou

As chamadas câmaras que os policiais estão utilizando para abordagens tem deixado a corporação intimidada. O PM tem que ter habilidade para chegar e sair sem que deixe qualquer dúvida de tratamento oferecido. A Aprasc, entidade que fala em nome dos praças, também se calou.

Escuro

Para quem é policial onde as leis jogam contra seu estilo de trabalho, quem saiu com vantagem nas abordagens, foram os fora da lei. Para os policiais, a câmera assina um atestado de violência contra sua vida pública, honestidade e respeito. O bandido pode tudo e o policial, sem reagir, não pode fazer nada.

Fim

A sociedade de Chapecó indignada com a diretoria por ter levado o time ao buraco na Série A. Tirando a razão de um ou de outro, Plínio David De Nês não chamou pessoas da chapa derrotada para ajudar nos alcances do clube e arca só com todos os prejuízos. Claro que oportunistas de olho na riqueza de recursos, riem às escondidas.

Desrespeito

Atacam com as piores palavras o empresário que, em seu tempo, estendeu a mão para Chapecó. Pivetes, sem oferecer nada, apenas entram no eco para atacar pessoas desenfreadamente. O clube, é verdade, deveria discutir mais com as pessoas, mas o desrespeito impera. Não respeitam idade nem a história do frigorífico Chapecó.

Excelente

Nilso Berlanda foi selecionado como exemplo brasileiro em ressocialização de detentos. Oferecem emprego e renda às famílias e, pelo método de oportunidade, reduz a pena e ampliar um futuro. A presença de Sergio Moro em São Cristóvão, ao lado de Curitibanos, onde tem centenas de prisioneiros em atividade, mostra a eficiência.

Mexeu

Comentário feito no Satélite no dia de ontem, movimentou vários setores de SC em relação ao presidente do TJ Rodrigo Collaço. Aplaudiram a leitura de sua personalidade com desembargador e ampliaram sua fina capacidade de, se desejar, ser quadro para espaços políticos. Principalmente governador. Se dá certo com Sergio Moro, dá igualmente consigo.



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