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PSL aos cacos; Projeto fragilizado; Esmeraldino diminuído; Borba X Moisés; Joinville ferve debate

Por: Marcos Schettini
10/10/2019 09:50 - Atualizado em 10/10/2019 10:07
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Cenário de guerra em Joinville

Maior orçamento de SC, os nomes para prefeitura de 2020 estão aflorando para atrair a atenção do cidadão desde agora. Por que Joinville é tão importante para o desafio das urnas do ano que vem? Devido à altura de porta-aviões que marca a sua força para 2022. Se Udo Döhler foi na Acij apresentar seus números ao PIB, é porque quer atrair este setor para o projeto Fernando Krelling prefeito e, consequentemente, sua busca ao Senado em 2022. Se na eleição passada foi chamado à missão para liderar a cabeça de chapa, declinou. Possa ser que tenha percebido o tsunami que varreu o MDB para um 3° lugar. Com a máquina trituradora de adversários sob seu comando, o prefeito ulyssista percebe-se invencível. Do outro lado estão os nomes de Rodrigo Coelho, deputado federal com potencial e que hoje entrega os documentos probatórios para sua saída do PSB. Adriano Bornschein Silva, do Laboratório Catarinense, é o Novo desafiador. Derian, do PSL, com a facada que Bolsonaro dá no partido, busca a mesma Cadeira. Darci de Matos, olha os rumos de Brasília para decidir. Disputa de dois turnos, o governo municipal tem desgaste do tempo e alguém do tipo LHS. Eleição indefinida, todos começam a se mexer e olhar as movimentações e tropeços. Em Brasília, o caldeirão ferve quando Jorginho Mello já declarou apoio a Rodrigo Coelho. Esperidião Amin não vai com o emedebista. Dário Berger, indeciso, olha seu retorno como senador e cruzaria os braços na indiferença.


Habilidade

Douglas Borba caiu na graça do chamado grupo dos 11, que reúne deputados de partidos diferentes. O secretário da Casa Civil tem despachado à revelia do PSL. Depois que Bolsonaro sinalizou distanciamento de Bivar e sigla, a teoria de abandono ganhou altura.

Sinais

Ao abandonar o próprio partido na indiferença, Bolsonaro atira no peito matando, possivelmente, reais passos que o PSL daria rumo a 2020. Douglas Borba, que costura o projeto eleitoral do ano que vem, fica livre para alinhavar, mais ou menos, conforme o desejo do governador.

Perfeito

A Liga dos 11 reflete os novos tempos em que a realidade política está mergulhada. Ninguém imaginava que, tão cedo, o partido do terremoto eleitoral do ano passado, ficasse às moscas um ano depois. Livre, Borba vai assinar novo método de trabalho.

Abandono

O governador afina as cordas do governo com diapasão multipartidário. Quando o presidente da República abre a porteira para sair do PSL, suas crias país afora, senadores, deputados federais e estaduais, ficam sem direção. Em SC, as bancadas do partido perdem o argumento nacional.

Final

Ficou bem claro, com o recado do presidente, que o PSL foi apenas três letras de aluguel e nunca teve um projeto partidário, apenas chegar ao poder. Com o tempo, corroeu-se em sua ínfima necessidade e sem finalidades. Elegeu-se um coletivo despreparado nas costas da liderança do chefe da Nação.

Laranjal

Jair Bolsonaro descobriu que iria se eleger presidente da República cheio de aloprados que, como Lula da Silva, chegaram ao Poder por suas popularidades. Se a PF já entende que o PSL é um pomar cítrico, abre um xeque-mate para desembarcar.

Reflexos

Do céu ao inferno em apenas um ano de Poder, o PSL de Bolsonaro e Moisés sobe ao Calvário. Lá, crucificado como um partido que se corrompe, se nivela aos demais que condenou em campanha. Em 2020 será lido nas urnas, às revelações da PF.

Alvoroço

Quando o laranjal do PSL chega em 2020 com a jarra cheia de suco, dá aos adversários argumentos suficientes para serem questionados. Caiu, definitivamente, a máscara da sigla. Lucas Esmeraldino, que presidiu o partido em 2018, passa a ser observado, para não dizer suspeito. Não existe pomarzinho.

Sombra

No Centro Administrativo paira um sentimento de conflito entre o chefe da Casa Civil e o governador. Douglas Borba está aparecendo mais que Carlos Moisés. Seria a lua sobre o sol. Se o eclipse estaria escurecendo as relações entre ambos, o secretário tem despertado dor de cotovelo no marido de Késia, vendo-se secundário.

Líder

Talvez seja o motivo de Lucas Esmeraldino ter ido para a Secretaria de Desenvolvimento e Borba à Casa Civil. Neste caso, o articulador pleno do governo Moisés venceu um espaço de 1,2 milhão de votos ao candidato a senador. A escolha de Moisés diz muito.

Efeito

Lucas Esmeraldino não concedeu nenhuma informação dos tempos em que presidiu o partido. Ao contrário, teve um enfrentamento direto com a deputada federal Caroline De Toni, que levou a melhor ao pedir sua cabeça no controle do partido. Diminuído, sumiu.

Onde

Os irmãos Esmeraldino têm sofrido distanciamento dos demais quadros em SC. Mesmo respondendo pela poderosa secretaria de Desenvolvimento Econômico, Lucas tem intimidade pobre com os setores Industrial e Comercial. Área do governo singular na produção de emprego e renda, miúda.

Grandeza

Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc, e Bruno Breithaupt, da Fecomércio, são o que há de melhor em representatividade empresarial. Ambos dominantes do debate em favor do desenvolvimento de SC, precisam ser melhor escutados. Está neles todo o aparato de dados científicos capaz de colocar SC na rota de crescimento.

Reação

O governador tem dificuldades de comunicação e, embora o 17% de ICMS, é sensível. Lucas Esmeraldino não tem sido reconhecido como ferramenta de diálogo público e privado, sendo completamente alheio às frentes empresariais de SC que tem trabalhado com agenda própria.

Real

Ao entregar documentos da necessidade de aprovação das Reformas da Previdência e Tributária a Rodrigo Maia ainda em abril, Fiesc e Fecomércio foram ao presidente da Câmara desacompanhados de um membro do Governo de SC. Isso que Lucas Esmeraldino não sai de Brasília.

Altura

Os presidente do TJSC e da Alesc se encontraram ontem. Visita amistosa, os dois Poderes se falaram sob a beleza da tranquilidade. Sem paletó e com as mangas arregaçadas, bem ao estilo de fim de expediente, Júlio Garcia conduziu Rodrigo Collaço à saída da Casa, cruzando o saguão do Legislativo em meio aos olhares do cidadão comum e articulado. Estilo de grandes homens com extremas responsabilidades.



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