Transporte integrado na Grande Florianópolis é debatido na Alesc

A Frente Parlamentar da Grande Florianópolis da Assembleia Legislativa realizou, nesta quarta-feira (06), uma reunião para discutir a mobilidade urbana e a implementação do Transporte Integrado Metropolitano (Trim) na região.

O modelo foi elaborado pela Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana (Suderf) em parceria com o Observatório da Mobilidade Urbana da UFSC e prefeituras. O objetivo é a reestruturação completa dos sistemas de transporte coletivo municipal e intermunicipal urbano das cidades de Águas Mornas, Antônio Carlos, Biguaçu, Governador Celso Ramos, Palhoça, São José, Santo Amaro da Imperatriz e São Pedro de Alcântara, criando um único sistema integrado regional.

O município de Florianópolis participa do sistema ao compartilhar infraestruturas, uma vez que a cidade conta com serviço municipal de ônibus concessionado.

O diretor de Administração e Finanças da Suderf, José Rafael Biff, ressaltou a importância do projeto para uma melhoria do serviço de transporte público. “Esta concessão do sistema de transporte integrado, com gestão associada entre Estados e municípios é o primeiro passo. Este é ponto central. Precisamos avançar neste sentido, para que o sistema de mobilidade e toda a população tenham os benefícios desta gestão integrada”.

Coordenador da Frente Parlamentar, o deputado Camilo Martins (Podemos) destacou a importância da integração para a melhoria da mobilidade urbana no entorno da capital do estado. “A nossa ideia é um transporte público integrado, com tarifa única que tenha a verdadeira integração. Que possibilite ao morador de Palhoça, por exemplo, ir a São Pedro de Alcântara sem precisar vir a Florianópolis, trocar de ônibus, ir a outro terminal e pagar outra tarifa. Temos que ter integração”, enfatizou.

O deputado Marquito (Psol) foi o proponente do encontro. O parlamentar, que é coordenador da Bancada da Grande Florianópolis, salientou que o intuito da reunião é aproximar todas as partes envolvidas para o andamento do projeto. “Nosso objetivo é criar um ambiente entre prefeitos, empresas e agentes que construíram essa proposta, para que tenhamos um contrato específico para a região metropolitana e transporte integrado e também para que a gente estabeleça com o governo do Estado, um fundo regional para a mobilidade.