Um curso sobre atuação teatral contemporânea que cria coletivamente um repertório crítico. “COM-POR E EXPOR: Oficina de atuação aqui e agora” acontece de 08 a 13 de abril, na Casa Motirõ, no Centro de Chapecó. Serão seis dias de encontros diários para explorar as relações palco e plateia, corpo e mente, indivíduo e coletivo.
As inscrições, assim como a participação na oficina, são gratuitas. Podem participar pessoas que têm experiência em alguma das linguagens da arte, seja com a dança, música, teatro, estudantes, professores, pesquisadores, entre outros. Para inscrever-se, basta acessar até o dia 04 de abril o formulário disponível no link heylink.me/comporexpor.
As mediadoras são a atriz, diretora, professora, doutora em Artes Cênicas, Arlette Souza e Souza, e a atriz, professora de teatro, e doutoranda em Artes Cênicas, Laís Jacques Marques. As profissionais iniciaram, ainda em 2020, o projeto de pesquisa sobre o tema “O anarquismo no teatro: Ciclos de leitura, debate e criação de cadernos teatrais". Em 2021, criaram e atuaram juntas no projeto Uma Cama Para/Lela.
A partir destes encontros, foram convidadas a participar do programa de entrevistas Vamos! veiculado no Youtube. Este ano, nasce o novo projeto da dupla: a oficina COM-POR E EXPOR será viabilizada em Chapecó através do Edital de Fomento e Circulação das Linguagens Artísticas de Chapecó nº 010/2023 - Edital das Linguagens: edição 2023.
JOGOS CÊNICOS
Com referências do Teatro do Oprimido de Augusto Boal, do Modo Operativo AND de Fernanda Eugenio, a oficina vai explorar as relações corporais, em exercícios e jogos teatrais. De acordo com Laís, as metodologias promovem a busca pela desalienação mental/corporal por meio da tentativa de superação destas dicotomias.
O tema das oficinas possui relação direta com a corrente política e filosófica libertária. Arlette explica, ainda, que aprofundar o encontro entre as políticas do corpo e as artes cênicas potencializa as investigações que permeiam os fazeres artísticos e as discussões políticas. “Além disso, percebemos ser inédita a investigação, o que instigou nosso desejo por materializá-la, teórica e praticamente”, comenta.
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