Prefeito de Campo Erê valoriza potencial político de Rodrigo Maia

Por Marcos Schettini

No dia 14 de julho de 2016, por ocasião da renúncia do deputado Eduardo Cunha à presidência da Câmara dos Deputados, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM/RJ) foi eleito com 285 votos, tendo ficado em primeiro lugar nos dois turnos. O deputado Rogério Rosso (PSD/DF) ficou em segundo, também nos dois turnos, totalizando 170 votos na etapa final. O carioca, nascido em Santiago, no Chile, mas naturalizado brasileiro, levou a melhor sobre os demais e, inteligentemente e firme nas posições que defende, fez valer a vontade dos colegas parlamentares e sentou na cadeira sucessória do presidente Michel Temer.

Ele iria completar o mandato até fevereiro de 2017 quando, nesta data, ainda sem saber seu futuro, ganharia a reeleição para conduzir a Mesa.

Já como presidente, em entrevista, Maia declarou-se contrário à legalização do comércio da maconha e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Pontuou, contudo, que estas pautas ficariam em segundo plano no seu breve mandato, no sentido de priorizar a agenda econômica do Governo Federal que, mergulhado em uma crise inédita na história da República, abriu recessão, descrédito, insegurança democrática e, consequentemente, política. E por conta de sua visível habilidade, juventude e desenvoltura política, como afirmado acima, foi reeleito com 293 votos para reconduzir a presidência da Câmara dos Deputados, com a experiência reconhecida e uma brilhante luz política.

O prefeito de Campo Erê, Odilson Vicente de Lima, recentemente com Maia no Rio de Janeiro, descontraidamente em sua casa, viu de perto porque, com sua leveza no trato com as pessoas, pavimentou o sucesso obtido na vida pública. “É um quadro de altíssimo valor democrático, rico em conteúdo político e sabedor do trato e jogo de cintura necessário para conviver com seus colegas de parlamento”, manifestou Odilson.

Odilson Vicente de Lima lembrou que só os fortes, com visível argumento e capacidade de conhecimento, são capazes de fazer, em tão pouco tempo e em meio à agravante crise vivida no país, um deputado federal se firmar no respeito entre 513 que compõem aquela Casa com tantas cabeças, costumes, culturas e interesses observados em cada deputado. “Sobreviver a tudo isso, em meio a um coletivo exigente e com força política, principalmente neste país então sem esperança e desacreditado, é para um quadro com muita habilidade para mexer no tabuleiro com 513 peças se movendo em várias direções. Ele, de fato, tem meu respeito e admiração plena”, lembrou.

Nas eleições deste ano, Rodrigo Maia pavimentou o 6° mandato e tem, mais uma vez, o nome lembrado para prosseguir dirigindo a Câmara dos Deputados.