A professora efetiva da Rede Municipal de Ensino de Chapecó, Tany Aline Folle, mestra em Estudos Linguísticos pela UFFS – Universidade Federal da Fronteira Sul – embarca na segunda-feira (24) para os EUA para participar de um curso no estado de Missouri, Kansas City. Durante seis semanas, a educadora que atua na Escola Básica Municipal Paulo Freire com Educação de Jovens e Adultos, há 8 anos, terá acesso a disciplinas com enfoque na fluência da língua, na aprendizagem de novos métodos e tecnologias na educação.
Esta será a primeira vez que Tany irá ao país norte-americano, pois seu intercâmbio anterior foi realizado em Londres no Regent´s College - London. O curso, será realizado entre 1º de julho a 9 de agosto e é oferecido pela bolsa CAPES, do Governo Federal, em parceria com a Comissão Fulbright, que criou o programa de intercâmbio educacional e cultural em 1946, com o objetivo de ampliar o entendimento entre os EUA e demais países. Desta forma, o Município não arcará com nenhuma despesa, como passagens, hospedagem e alimentação.
O Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos (PDPI) foi criado pela Fundação Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) em conjunto com a Diretoria de Relações Internacionais (DRI) e a Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica (DEB), em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos da América no Brasil e com a Comissão Fulbright. O programa consiste em cursos intensivos em universidades nos Estados Unidos, com atividades acadêmicas e culturais, para professores de língua inglesa da educação básica em efetivo exercício na rede pública de ensino.
Dados do PDPI 2019 indicam que na edição deste ano foram 1007 inscrições, sendo que foram 486 professores selecionados no Brasil e a docente Tany Aline Folle está entre as 16 do Estado de Santa Catarina. Para a professora Tany Aline Folle, realizar este curso será muito importante para o aprimoramento da Língua Inglesa, até porque estar em sala de aula hoje exige muito mais do que recursos tecnológicos. “Aprender e ensinar língua não se resume a ensinar regras, a língua carrega ideologias, cultura e muito mais. Eu ganhei muito com esta experiência e isso refletirá nas minhas aulas”, finalizou.
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