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Unochapecó e Sicom realizam pesquisa sobre aumento do preço da cesta básica

Por: LÊ NOTÍCIAS
20/11/2019 15:10 - Atualizado em 20/11/2019 15:11
Unochapecó O produto que apresentou maior redução foi a cebola, com -24,22% O produto que apresentou maior redução foi a cebola, com -24,22%

Em outubro, o custo do cesto básico em Chapecó apresentou queda de -4,09% em relação ao mês anterior. Com isso, apresentou o menor preço do ano. No entanto, esse fato não se repetiu em novembro, quando ele apresentou variação positiva de 1,61%. Neste mês, o consumidor chapecoense precisará de 1,35 salários mínimos para adquirir o cesto. Os dados são da pesquisa realizada mensalmente pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, em parceria com o Sindicato do Comércio (Sicom), por meio do Sicom Pesquisas.

As informações foram coletadas nos dias 04 e 05 de novembro, em dez estabelecimentos comerciais de Chapecó, levando em consideração o consumo de famílias que recebem de 1 a 5 salários mínimos, conforme a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF). Em novembro, verificou-se que a cebola apresentou a maior redução de preço (-24,22%). Isso ocorre porque a grande oferta do produto tem pressionado os preços para baixo. Além disso, segundo o site HF Brasil, a demanda de São Paulo tem sido suprida pelos estados do triângulo mineiro, o que tem gerado sobra do produto em outras regiões produtoras.

Por outro lado, a laranja em suco foi o que apresentou maior aumento de preço (76,39%). Segundo a HF Brasil, a seca na região de São Paulo comprometeu a qualidade das laranjas maduras de 2019/20 desde o mês passado, e citricultores temiam perder as frutas que ainda estão nas árvores. Os pomares mais fracos (em termos de nutrição), ainda podem registrar perdas. Quanto aos preços, eles continuam sendo impulsionados pela menor oferta de laranja, o que aumenta o preço da fruta e de seus derivados, como é o caso do suco da laranja.

A alface registrou aumento de 47,90% nos preços. Segundo o Cepea, esse aumento ocorre por conta da chuva concentrada nas principais regiões de produção. O volume pluviométrico não será tão alto, e a oferta pode diminuir. No mês de outubro, o custo monetário do cesto básico teve um aumento de R$ 21,32 ao consumidor, e passou de R$ 1.322,14, em outubro, para R$ 1.343,46, em novembro. Porém, mesmo com esse aumento, em comparação aos últimos doze meses é possível observar uma queda no preço. Em novembro de 2018, o custo do cesto básico era de R$ 1.346,84, representando uma variação de -0,25% em relação ao período atual.

SUBGRUPOS

Analisando separadamente os grupos e subgrupos que compõe o cesto básico, os produtos alimentares apresentaram a maior variação de alta entre os meses de outubro e novembro deste ano (2,90%). Já entre novembro de 2019 e novembro de 2018, o aumento foi pouco significativo (0,08%). No subgrupo dos alimentares, o que mais sofreu variação de preços entre outubro e novembro de 2019 foram os alimentos in natura (11,37%). Já os produtos industrializados apresentaram alta de 1,88% nos preços, enquanto os semi-industrializados variaram ao contrário, com redução de -0,86%.

Os produtos não alimentares reduziram -1,34% no último mês, mas entre os últimos doze meses a variação foi de alta de 4,42%. Com isso, esse grupo passou de R$ 103,83, em novembro de 2018, para R$ 108,42, em novembro de 2019.

O grupo dos tarifados apresentou variação de baixa pelo segundo mês consecutivo. Em outubro, esse grupo custou ao consumidor R$ 302,05, e em novembro, o custo para o consumidor chegou aos R$ 298,47, uma queda de -1,19%. A grande responsável por essa variação é a energia elétrica, que apresentou nova queda neste mês (-7,13%), mesmo com a bandeira vigente do mês de outubro sendo da cor vermelha. A redução do PIS e Confins também acabou gerando uma boa redução na tarifa. Ressalta-se que o cálculo da energia é feito com taxas e bandeiras do mês anterior a divulgação do boletim (levando em consideração a forma de cobrança da Celesc).

CESTA BÁSICA

A cesta básica é a síntese dos preços de treze dos principais produtos que compõem o cesto básico. São eles: açúcar, arroz, café moído, carne bovina, farinha de trigo, feijão preto, leite, banana, margarina, óleo de soja, pão francês, batata inglesa e o tomate. Comparando os meses de setembro e outubro de 2019, o custo da cesta básica em Chapecó, apresentou alta de 1,08%. A cesta básica passou de R$ 303,60, em outubro, para R$ 306,88, em novembro. Se comparado os últimos doze meses, nota-se recuo de -9,18%, já que em novembro de 2018, o custo da cesta básica era de R$ 337,89. Com esta queda, o consumidor passa a necessitar 0,31 salários mínimos para adquirir os produtos.


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