A fartura e a pobreza; Esperidião bateu o martelo; Fiesc no debate; Darci de Matos movimenta; Papel higiênico marcado; Adeliana tropeça; Salvem SC

Por: Marcos Schettini
13/05/2022 11:28

Divulgação

Sem ousadia, SC não chega

2018 foi o ano que dividiu a história. Foi naquele fatídico outubro que o Estado mergulhou na arte de fazer brincadeiras. Moleques como Daniel Silveira, um cesto de lixo de rodoviária esquecida, gerou impasses país afora. Expoente do que há de mais podre dentro da Democracia, tem seus tentáculos em SC. Daniéis Freitas da vida, um chulé parlamentar à moda calcinha, é a referência ideal de que a representação política viveu dias de morte. Mas há um clarão em outubro. Esta lixaiada em final de domingo na praia, sem cidadania, jogam latinhas, canudinhos plásticos, guardanapos sujos e defecam na areia. Agora é o momento da limpeza. Pelo que se vê, Caroline De Toni se moldou e, embora tenha sua louca à espreita. Daniela Reinehr e seu igualmente inútil de Criciúma, representam este Hades político. Se Júlia Zanatta fizer seu melhor papel político, vai contribuir para passar a borracha daquele fatídico ano. Se o Estado perdeu, se levanta no próprio brio e força da sua gente. Passar vergonha e diminuir de tamanho, é glorificar seus algozes nefastos. SC não é a referência de Dante Alighieri.


ENXOFRE

Brasília cheira como tal. É a capital de todos os problemas, mas também da solução. O jogo sucessório divide tudo e todos e, por isso, quem corre, não necessariamente na melhor posição, vence. É preciso conhecer a trilha e os atalhos. Não existem facilidades, mas como fazer.


HABILIDADE

Dos deputados federais e senadores, bem poucos têm o melhor drible. A capital dos brasileiros é um lugar com mexidas de alto mergulho. Quem não tem conhecimento, não chega. O rápido come o lento com inteligência. É um lugar para tudo. Tudo mesmo.


TUDO

Brasília cria e destrói. Quem sabe edificar, sabe derrubar. Não é um lugar de mágoas, mas de política. Se não sabe como, então é peça. Jogar só, é tropeço. Quem anda menos, não significa que chegue em último. O jogo pode ser, às vezes, melhor pelas laterais. É diferente do centroavante pedindo para jogar a bola para ele.


LEITURA

Dos jogadores em Brasília, dois deles estão em campo. Dário Berger e Jorginho Mello jogam bola. Esperidião Amin não entrou em campo ainda. Tem movimentos favoráveis à sua candidatura que, agora, neste segundo, edificam seu nome. De dentro do Palácio do Planalto.



ARQUITETO

Se Gean Loureiro e Jorginho Melo são dois atletas diferentes, ambos suam bem a camisa. Não podem ser subestimados porque trabalham muito. Já Dário Berger e Esperidião Amin são do chá. Eles não têm pressa. Ambos são pedra no sapato dos dois primeiros.


PEDRAS

Dário Berger e Gean Loureiro comiam no mesmo restaurante. Já Esperidião e Jorginho, do mesmo arroz. Os quatro se atrapalham tanto, entre si, que dá tempo de Carlos Moisés ir à Gramado viver os tempos em que conheceu sua tão linda primeira-dama. Não é que subestime-os, mas oferecem-no mais tranquilidade.


CERTO

Aldo Rosa, o fenomenal arenista que pilota as Secretarias Nacional e Estadual do PDS, é o maior incentivador da candidatura de Esperidião. O Progressistas necessita do pai de João Amin como uma criança do seio da mãe. Se vão dizer que é sempre ele, então quem é o outro melhor artilheiro?


OLHOS

A Fiesc não tem cor partidária, mas sabe de suas preferências. Se for olhar bem, de todos os conhecidos nomes ao governo, pesa na escolha, silenciosa, diga-se, perfil de boa-praça, verdades demostradas, negações de comportamentos suspeitos e, por último, afinação com Brasília.


AFINAÇÃO

Darci de Matos vai realizar um super encontro da Frente Parlamentar para bater forte nos interesses de SC. O deputado federal de Joinville vai fazer o encontro, inclusive, com os pretendentes da Casa d’Agronômica. Esta democracia mostra a riqueza com que se olha 2023.


CARIMBO

Jorge Seif, a tainha desviada que entrou no bornal de Jorginho Mello, virou chacota em Brasília. Ele é uma espécie de nota de 3 reais que mostra bem os tempos nocivos que o ideal bolsonarista tem feito por SC. O presidente vai ao banheiro e joga o papel sujo no quintal catarinense.


SUJO

Covarde como aquele soldado que foge da guerra e abandona a guarnição em pleno tiroteio, Luciano Hang não teve outra alternativa e, quando Jair Bolsonaro jogou o papel sujo no quintal de SC, o empresário da Havan foi lá pegar e colocar no bolso.


IGUAIS

Ao se inclinar para aquela marca de excreção jogado no quintal de SC, Luciano da Havan tenta se redimir da própria covardia. Aquela barulheira idiota que patrocinou, mostrou bem seu odor. Quando se abaixou para pegar Jorge Seif carimbado no papel higiênico, viu-se como.




PROMISSÓRIA

Ao assumir a posição de contribuinte para 2022, Raimundo Colombo poderia abraçar a candidatura de Paulinho Bornhausen e pagar uma dívida pendurada na lateral da sua geladeira. O que vive de tropeços hoje, é a boa colheita de suas indiferenças.


ENTÃO

Adeliana Dal Pont metralhou o restante que sobrava para edificar sua ida bem sucedida à disputa a estadual. Cometeu erros de ataque às definições partidárias ao estimular seu oponente no próprio curral. Está explicada a entrada de Mário Marcondes no PSD de São José.


CACOETE

Duas vezes prefeita da quarta maior potência econômica e política de SC, Adeliana poderia silenciar sobre os rumos do PSD. Deveria saber que política é assim. Às vezes fala-se o que sabe, mas não sabe o que fala. Ela mesma, para ir à reeleição, utilizou-se das ferramentas à mão.


REAL

Raimundo Colombo é parte da boa história e contribuiu o suficiente. O PSD agradece-o pelas boas atitudes e, as más, devolve. É do jogo ganhar e perder. Adeliana Dal Pont deveria saber, pelo edificado para manter o controle da partida, que os efeitos das mexidas políticas são produzidos, sempre, na escuridão.