ATENÇÃO REDOBRADA
Defesa Civil de Passos Maia monitora barragem
Reservatório evitou que chuva dos últimos dias causasse prejuízos ao município
Por:
LÊ NOTÍCIAS
02/06/2017 10:58
- Atualizado em
02/06/2017 10:59
Barragem
Chuva
Defesa Civil
Passos Maia
Reservatórios já operam em capacidade máxima (Fotos: Prefeitura de Passos Maia)
A Defesa Civil de Passos Maia e a Coordenadoria Regional da Defesa Civil visitaram nesta quinta-feira, dia 1º, a PCH Flor do Mato. Com a contenção da água, a barragem foi aliada e evitou consequências ruins durante o período em que o excessivo volume de chuva caiu sobre a região nos últimos dias.
A coordenadora da Defesa Civil de Passos Maia, Cleusa Gabiatti, lembra que o município, localizado a 46 quilômetros de onde a barragem está instalada, é o primeiro a receber o fluxo de água da PCH. Mas o barramento da captação feita no Rio do Mato, em Ponte Serrada, foi fundamental para que o nível do Rio Chapecozinho, em Passos Maia, não extrapolasse.
No entanto, como os reservatórios já estão cheios, a previsão de mais chuva para a próxima semana gera precauções. O nosso município está na linha de frente, mas está tudo sobre controle, tranquiliza Cleusa. A gente tem cruzado as informações desde segunda-feira, monitorando, e hoje foi feita uma visita para partilhar as informações e prevenir algum evento que possa futuramente encher o rio e trazer transtornos à população, explica.
Luciano Peri, coordenador regional da Defesa Civil, também esteve na PCH nesta quinta. Segundo ele, o objetivo principal da visita é acompanhar de perto o manejo da estrutura, que tem como principal ação a contenção de água, que influencia diretamente no município de Passos Maia.
Peri ainda afirma que a intenção é prever ações em caso de necessidade. Ainda conforme o coordenador regional, a usina conteve mais de 90% da dos últimos dias. Para se ter uma ideia, começou a verter [água] nessa madrugada só. É importante porque através da barragem a gente consegue ter o controle de quanta água está sendo lançada no rio, fazendo com que a Defesa Civil possa identificar e fazer o monitoramento, comunicando a comunidade sobre alguma situação de risco, reforça Luciano Peri.