A implantação do novo terminal de cargas no município de Dionísio Cerqueira, no extremo-oeste do Estado, foi tema da reunião da Comissão de Relacionamento Institucional, das Relações Internacionais e do Mercosul, em reunião realizada na tarde de terça-feira (05), na Assembleia Legislativa.
O colegiado recebeu a chefe de gabinete da Presidência da Fiesc, Maria Tereza Bustamante, que apresentou dados sobre a relação comercial entre o Estado de Santa Catarina e a Província de Missiones, na Argentina, que faz fronteira com o município catarinense.
Segundo a representante da Fiesc, entre janeiro e outubro de 2023, o Estado exportou, via Dionísio Cerqueira, 182 milhões de dólares em produtos industrializados, com destaque para papel, calçados, motores, compressores e frutas tropicais. Já as importações, neste mesmo período, chegaram a quase 82 milhões de dólares.
Sem dúvida, a ampliação da fronteira seca vai representar um grande impacto econômico, dadas as dificuldades por conta do pequeno espaço alfandegário, que faziam com que muitos transportes fossem desviados para outros destinos. Além disso trará melhorias na integração da fronteira, que é um espaço social, de interação em diversos aspectos como os financeiros, fiscais, políticos, diplomáticos, sociais, comemorou.
Maria Tereza Bustamante também destacou que uma das bandeiras da Fiesc é a internacionalização da indústria catarinense e por isso, a instituição foi um dos atores responsáveis por essa ampliação. Desde 2018, vimos reivindicando junto à Receita Federal, provocando a realização de licitação, a promoção de audiências públicas, defendendo a necessidade desta ampliação para o desenvolvimento regional.
O presidente da Comissão de Relacionamento Institucional, das Relações Internacionais e do Mercosul, deputado Carlos Humberto (PL), que trouxe o tema para a reunião, colocou o colegiado à disposição para colaborar no processo de integração regional e comércio internacional, ampliando a representatividade de Santa Catarina.