Bruno Collaço/Agência AL
Parlamentar ressaltou riscos de doenças como a poliomielite e criticou abordagem frente à pandemia de Covid-19
A deputada Luciane Carminatti (PT) destacou, na quarta-feira (07), na tribuna da Assembleia (Alesc), que enquanto no Brasil há um grande esforço para aumentar a imunização da população - em 2022 o índice caiu a 60,7%, o menor da história recente -, as lideranças políticas de Santa Catarina vão para as redes sociais desobrigar as famílias a vacinarem seus filhos para matriculá-los na escola.
E, pasmem, por motivos eleitorais. Corremos o sério risco de surgirem novamente doenças há tanto tempo desaparecidas, como a poliomielite, ressaltou a deputada.
Com relação à vacina da Covid, Luciane disse que o desafio é maior para garantir que as crianças estejam protegidas na volta às aulas. Uma doença super contagiosa, que já matou mais de 700 mil pessoas no país.
Luciane criticou o governo do Estado e alguns prefeitos que tornaram a vacinação facultativa num momento de recuperação da confiança na política nacional de imunização. Ao invés disso, ela disse que deveriam estar fazendo campanhas de conscientização, organizando postos de saúde e garantindo estruturas para vacinar.
Os votos estão acima da vida e da saúde das pessoas. E isso vai ter um impacto muito trágico para nosso estado, principalmente quando os prontos-atendimentos, hospitais e UTIs estiverem lotados, lamentou.