Manifestantes se posicionaram em frente à Havan, no Centro de Chapecó (Foto: Divulgação/LÊ)
Uma polêmica envolvendo os manifestantes que se reuniram na
avenida Getúlio Vargas, na manhã desta segunda-feira (19), está repercutindo no
Facebook e no WhatsApp. Durante a mobilização contra a Reforma da Previdência,
proposta pelo governo de Michel Temer, um grupo com cartazes, bandeiras se
posicionou em frente à Loja Havan, no Centro de Chapecó, alegando que a empresa
deve R$ 168 milhões ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O governo
Temer quer mexer na sua aposentadoria, mas não cobra dos sonegadores. A Havan
deve R$ 168 milhões ao INSS, diz um dos cartazes.
Mas a grande polêmica foi quando os manifestantes passaram
correntes e fecharam a entrada da loja com cadeado, sendo então necessário o
acionamento da Polícia Militar para a liberação do local. É uma falta de
respeito e bom senso. Imagina-se que a loja precisa ser evacuada depressa
devido a algum sinistro..., disse uma internauta indignada.
O protesto iniciou na Praça Coronel Bertaso e se estendeu ao
longo da avenida principal da cidade. Em alguns momentos, os cerca de 200
manifestantes, em palavra de ordem, gritavam nomes de políticos da região Oeste
que apoiam a reforma proposta por Temer.
Bancários,
professores da rede estadual de ensino de Chapecó e centrais sindicais
participam da mobilização que havia sido anunciada ainda na semana passada.