TJ/SC
Júri popular reconheceu o privilégio de que Elói Telmir dos Santos, 43 anos, agiu sob violenta emoção após injusta provocação da vítima
Foram 13h40 de julgamento. Depois de ouvir
as testemunhas, a promotoria se manifestou e em seguida o advogado de defesa
fez uso da palavra. O júri popular, formado por sete homens, reconheceu o
privilégio de que o professor Elói Telmir dos Santos, 43 anos, agiu sob violenta emoção
após injusta provocação da vítima. O réu foi condenado a cinco anos de prisão
em regime semiaberto, em virtude do privilégio reconhecido pelo Conselho de
Sentença. Dos Santos também recebeu o direito de recorrer em liberdade.
Relembre o caso
Dos Santos contou que no dia 09 de dezembro de 2016 estava na cozinha de casa, no bairro Quedas do Palmital, em Chapecó, almoçando um sanduíche, quando a esposa chegou do
trabalho e foi preparar seu almoço. Foi então que os dois começaram a falar
sobre a necessidade de ir à agência bancária para assinar a renovação do
financiamento estudantil da filha de Elói, fruto do primeiro casamento
dele. Marizete de Fatima Bento dos Santos, 36 anos, não concordou. Houve
discussão e luta corporal. Ela teria utilizado a faca que tinha na mão para
agredir o marido. O réu também disse que ela pegou o revólver da família, mas
ele conseguiu retirar a arma de Marizete e acabou disparando, pelo menos, três
tiros contra a mulher. O casal estava junto há 16 anos. O réu foi encontrado
quatro dias depois do crime e permaneceu quatro meses preso.