O júri popular de Jackson Felipe Lahr foi
agendado para o próximo dia 26, na agência da Sicoob de Cunha
Porã. O crime teve comoção social à época. A defesa de Lahr solicitou mudança
de local para o julgamento, contudo, uma decisão do Tribunal de Justiça
determinou a permanência do júri naquela comarca. O acesso ao público, em razão
do espaço físico e da segurança de todos os envolvidos, será limitado pela
organização da comarca.
Relembre o caso
No dia 27 de fevereiro de 2017, Lahr arrombou a porta da casa onde
estava a família reunida, na linha Sabiazinho, interior de Cunha Porã. Com 19
facadas, ele assassinou a ex-cunhada Juliane Horbach, 23 anos, por ela ser
contrária ao relacionamento do réu com a irmã dela Rafaela Horbach, 15 anos, também
morta a facadas. Fabiane Horbach, 12 anos, estava na casa com as irmãs e foi
assassinada com sete golpes de faca. O marido de Juliane, Gilvane Meyer, teve
17 perfurações. Os pulmões e o estômago foram perfurados. Ele fingiu a própria
morte. Assim conseguiu pedir ajuda ao vizinho. Lahr não concordava com o fim do
relacionamento que manteve com Rafaela, por 11 meses, com quem teve um filho.