O vereador do MDB, Gildomar Michelon usou o espaço da tribuna, na reunião de terça-feira (16), para falar sobre diversos assuntos, dentre eles, a Reforma da Previdência e do projeto de abono salarial que deu entrada na Câmara de Vereadores.
Sobre a Reforma da Previdência, o vereador declarou que a ela irá atingir a médio e longo prazo os pequenos trabalhadores, que ganham os menores salários.
Além disso, o vereador falou em tribuna, sobre o Projeto de Lei que deu entrada na Câmara de Vereadores, concedendo abono salarial aos servidores públicos municipais. Segundo Michelon, o abono é proporcional a carga horária de cada um, ou seja, quem atua 40 horas, têm direito a R$ 200,00, 30 horas, R$ 150,00, 20 horas, R$ 100,00 e 10 horas, R$ 50,00. Os valores passarão a valer após aprovação do Projeto e para o mês de agosto.
Contudo, o vereador adiantou que esse valor não irá entrar no salário base e não será descontado a previdência, por isso, não conta para fins de aposentadoria. Além disso, conforme o projeto, o funcionário que tiver alguma falta no mês, não terá direito a receber o abono. A intenção, conforme explicou o secretário de Administração, Melchior Berté, é futuramente, fazer um cartão magnético, para que o valor seja usado exclusivamente para compra de gêneros alimentícios, por enquanto irão receber em folha.
No entanto, Michelon frisou que o pagamento do vale alimentação não irá cumprir nenhuma legislação que o município está pendente com os servidores. As leis continuam não sendo cumpridas e a dívida só aumenta, já ultrapassa de R$ 10 milhões de dívidas com o funcionalismo público até o momento.