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Leitura geral do cenário de 2020; 2° turno Joinville promete mais que Blumenau; Mário Hildebrandt forte; Gean Loureiro governador

Por: Marcos Schettini
16/11/2020 15:37 - Atualizado em 16/11/2020 15:59
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Divulgação

Forças para 2022

Vários são os personagens que deverão aparecer nas estaduais que seguem. A vitória de Fabrício Oliveira já fortalece Paulinho Bornhausen mesmo sem a decisão de Blumenau com Hildebrandt do Podemos. Camilo Martins com a eleição de Eduardo Freccia em Palhoça, olha a Alesc de Nazareno Martins. Rodrigo Coelho fortalece seu projeto político de futuro e Gean Loureiro, pelo DEM, assume protagonismo e deixa Julio Garcia forte com Clésio Salvaro reeleito. Adeliana Dal Pont fica rica no jogo pela Assembleia Legislativa assim como Celso Maldaner, Antídio Lunelli, Carlinhos Chiodini, Eduardo Pinho Moreira e Raimundo Colombo, embora este último se enfraquece em Lages com o crescimento de Carmen Zanotto. A deputada não foi eleita por 56 votos, deixando para trás Lucas Neves, que fez quase 23 mil votos. O quadro mudou em SC. 2018 não tem nada a ver com 2020.


FORTE

A reeleição de Gean Loureiro é um pulo para 2022. A deputada Angela Amin foi disputar um pleito que, embora as justificativas, não argumenta. A mesmice de serem sempre os mesmos, corrói pelo tempo. Ela sai menor pela posição que conquistou.


ESQUEÇA

Os ataques contra Gean Loureiro saíram na direção errada. Se o TRF-4 mostrou, não havia porque remoer. A questão do episódio de infidelidade, é corriqueiro. Se no mundo longe da política fidelidade familiar não existe, dentro do meio, é bandeira. Até o eleitor sabe disso.


APRENDIZADO

Agora é possível entender que o eleitor repudia este tipo de demagogia barata. Sexo se faz até dentro da Casa Branca e a Monica Lewinsky caprichou no ato e na denúncia. Bill Clinton agradeceu e se reelegeu. Ataque pessoal atrapalha quem faz, ajuda que recebe.


ENTÃO

Cabe ao atual vice-prefeito João Batista Nunes retirar o quadro da parede e assinar a renúncia. Até por uma questão de ética. Deve, já, se alinhar às escolhas que fez mantendo o respeito que construiu na vida pública. Ficar no governo até 31 de dezembro é indigesto para si e seu futuro.


PRUMO

Topázio Silveira Neto vai ser prefeito em 2022. Com a desincompatibilização de Gean Loureiro em busca daquela majoritária, abre para o espaço ao empresário que, agora, vai tomar forma política. Redesenha-se nesta lógica desde já. Sabe que está direcionado a isso.


LEVE

Por não ser ainda um político, Topázio vai tomar a forma nesta direção com o aditivo de simpatia e atenção que lhe são marcas registradas. Aos poucos será moldado por Gean neste traçado para reafirmar o posto de prefeito em 2022. O vice eleito é nível de tranquilidade e arrojo. Sabe seu tempo.


CAMPEÃO

Fábio Veiga assinou a vitória de Gean Loureiro com a perspicácia que lhe rotula. Passou por dois corredores poloneses, PF e infidelidade conjugal e converteu os tropeços em massacrante 1° turno. Agora seu olhar vai em direção a Joinville. Se passou pelo circuito de Indianápolis, agora é Nascar.


SURPRESA

Adriano da Catarinense chegou ao segundo turno em Joinville em uma clara traição de Udo Döhler a Fernando Krelling. O prefeito jogou o deputado do MDB às piranhas e movimentou em favor do empresário do Novo. Agora Fábio Veiga precisa entender o jogo.


SOCORRO

O empresário do Novo pode ser um rapaz honesto, que é uma obrigação humana, mas não entende nada de administração pública. Nem tem cheiro disso. Contou com o poder econômico para chutar Fernando Krelling fora do pleito e se alinhou a Udo Döhler silenciosamente.


RELAÇÃO

A família de Adriano da Catarinense sempre foi MDB e, portanto, justifica a inclinação de Udo ao empresário. Darci de Matos tem agora três adversários unidos para enfrentar no 2° turno. Aí é que entra Fábio Veiga que, de posse desta informação, vai mostrar ao eleitor.


EXCELENTE

Tanto Adriano da Catarinense quanto Darci de Matos são a cara do poder político em Joinville. A cidade cerca-se de joinvillismo em qualquer pleito. Vestem a roupa, o espírito e o cheiro do município. Lá é uma terra de gigantes com alma e perfil de coerência. São das Cruzadas. E por ela.


BRAÇO

Mário Hildebrandt, sem surpresas, estava aguardando o 2° turno para construir o diálogo que iniciou no 1°. O resultado revelou que o candidato do Podemos imprimiu seu modo administrativo em menos de dois anos e agradou. Suplantou JPK em quase 43 mil votos.


COSTURA

Alinhavando apoio desde ontem, JPK bateu muito nos oito anos de governo Napoleão Bernardes que, sabe-se, foi responsável pela indicação do vice Ronaldo Baumgarten, empresário forte em Blumenau. O ex-prefeito, hoje no PSD, se incomodou e abandonou o pleito.


DECLARAÇÃO

Ivan Naatz do PL vai anunciar apoio a Hildebrandt e se somar na busca dos outros candidatos que não foram ao 2° turno. Até o final de semana, o cenário de adesões deverá ser anunciando dos dois lados. Cada dia nova agonia.


FECHOU

Orvino Coelho de Ávila venceu o pleito em São José pela experiência de vida. Fragilizou os adversários com uma demonstração de força impressionante da prefeita Adeliana Dal Pont que atraiu organização de quadros e ações casadas. Jogo centrado.


REAL

Joares Ponticelli se confirma como quadro para a majoritária estadual de 2022. Ele já foi vice ao lado de Paulo Bauer e, por 1%, não derrubou Raimundo Colombo em 2014. Com o tropeço de Angela Amin, vai buscar o espaço. Se não tiver, sair do Progressistas.


PREPARADO

Caio Tokarski, do PSD, se prepara para assumir a Prefeitura de Tubarão em 2022. Fiel ao prefeito Ponticelli, é um quadro prometido ao futuro. Com a saída do titular, vice assume. É a nova geração de quadros que olha, como Topázio Silveira Neto, a Cadeira municipal.


ARROGÂNCIA

Clésio Salvaro venceu um pleito já definido. Com exceção da simpatia do deputado estadual Rodrigo Minotto, Júlia Zanatta ficou em 3° mesmo com o apoio de Jair Bolsonaro. Ela é mais uma daqueles ventríloquos que fala o que sabe, mas não sabe o que fala.


VOLTA

João Rodrigues venceu o pleito em Chapecó em um retorno às discussões políticas no Estado. Vai cumprir o mandato e buscar o espaço que não construiu em 2018. Fez mais de 50 mil votos e vai aguardar ser diplomado para confirmar o protagonismo.


ONDE

A deputada Caroline de Toni perdeu muito tempo ao priorizar muito seu cabelereiro e as cirurgias faciais que deixou-a mais bonita do que já demonstrava. Esqueceu Leonardo Granzotto no deserto eleitoral e não mostrou força nenhuma ao colar o candidato do Patriota em Jair Bolsonaro.


BONEQUISMO

Isso mostra que ela, embora as fotos e toda aquela publicidade ao lado do presidente, é só um book fotográfico. Jorginho Mello foi lá e garantiu a João Rodrigues o apoio que o agora prefeito eleito precisou.


TCHAU

Ficou claro que aquele efeito fantasmagórico de 2018, que trouxe à praia aqueles deputados estaduais e federais, governadores, vices e senadores, passou. Não deu certo aquele radicalismo que, agora capengando, trouxe a experiência em lugar da loucura.


ELES

Saíram vencedores no pleito do MDB os deputados federais Celso Maldaner e Carlinhos Chiodini. O primeiro aumentou a força do MDB e venceu em Maravilha a continuidade. O outro venceu em Jaraguá do Sul e todo o eixo de prefeituras do Norte.


AMANHÃ

Com a derrota de Udo Döhler em Joinville, as rédeas majoritárias passam às mãos de Antídio Lunelli, Celso Maldaner e Carlos Chiodini. Com a derrota de Angela Amin ainda no 1° turno, Dário Berger perde apoio. Embora não havia motivos para apoiar Gean Loureiro.



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