Enganação é do jogo
Na vida privada, o que se fez com o dinheiro, a família, os amigos, é de cunho pessoal. Não há nada de errado. O dinheiro é pessoal, gasta-se da maneira como se deseja. Possa ser que, por ser promíscuo, a sociedade olhe sua vida particular como um exemplo a não ser seguido, embora gostaria muito de ser um. Mas na vida pública, com o selo do eleitor consagrando a história, o cenário é outro. Cada centavo é uma gota do suor do contribuinte. As prestações de contas devem ser diárias para fazer acontecer a transparência. Para quem tem história, como os homens públicos de Joinville que colocaram cada tijolo para edificar a glória que ostenta, foi um duro trabalho. Levantou cedo, deixou a família, chuva, seca, dores de cabeça. Um exemplo disso é Ninfo König. Não precisa da vida pública, mas se dedicou nela. Udo Döhler do mesmo modo Wittich Freitag, grande empresário que derrotou LHS, porque pegou gosto na vida pública depois do 1° mandato. O que é velha política?
MOBILIZAÇÃO
Ficou a cargo de Rodrigo Coelho fazer um chamamento de prefeitos, principalmente deputados federais e estaduais, em favor de Darci de Matos em Joinville. São eles que destinaram recursos para a cidade nas relações em Brasília e Florianópolis.
COMPARAÇÃO
Como o candidato do Novo terá mesmo tempo de rádio e televisão, vai ter que se esforçar para preencher o programa com seu passado e o que fez por Joinville. Esta história de rotular aqueles que tem história de dedicação aos interesses da cidade de “velha política”, não vai funcionar.
DESPREZO
Se Adriano chamar as lideranças de “velha política”, vai atacar Blumenau que, como Joinville, vive também um 2° turno com lideranças que tem história na vida comunitária. Mário Hildebrandt e João Paulo Kleinübing que, inclusive, é filho de governador.
CUIDADO
Adriano Silva é de família tradicional e todos eles são da velha política. O pai do candidato era da turma da velha guarda do MDB e, ainda criança, viu os familiares frequentar as rodas empresariais. Udo Döhler assumiu a candidatura do empresário da Catarinense.
IDENTIFICAÇÃO
A eleição de Adriano Silva em Joinville é a continuidade do governo Udo Döhler porque o prefeito fritou Fernando Krelling, seu filho adotivo, em favor do candidato do Novo. Este Satélite já havia raciocinando nesta linha antes do início das eleições.
PESADO
Udo assassinou a liderança de Fernando Krelling para salvar Adriano Silva. O partido Novo, hoje, é área próxima do MDB. Não é à toa que todos os suplentes de vereadores que não se elegeram, estão trabalhando para Adriano da Catarinense. A peso de ouro, diga-se.
SILHUETA
O partido Novo tem apenas ideias, mas velhos conceitos. Não segue as diretrizes porque são linhas que não tem eco na sociedade. O poder político em Joinville é econômico. Não interessa a sigla, mas o interesse subliminar. Adriano está chegando nos bairros porque sobra dinheiro em sua vida.
FÁCIL
Dinheiro compra tudo. Judas que o diga. O filme “Proposta Indecente” narra a venda da mulher amada por 1 milhão de dólares que gostou do dinheiro e sexo, mas depois se arrependeu e voltou para o marido. Qualquer semelhança é mera coincidência. Os suplentes do MDB são personagens.
ENTÃO
Para Adriano chegar a ser prefeito, vai ter que beijar a boca do MDB. Se isso não é velha política que eles tanto desprezam, jogam na linha da proposta indecente que faz o convencimento pela força. Não é à toa que Adriano chegou nos bairros sem nunca pisar neles.
MAIS
Se soltar qualquer membro do Novo nos bairros, eles vomitam. São da elite e desprezam o trabalhador simples que eles observam apenas como mão de obra. O papel de Adriano Silva é usar estes cidadãos através dos suplentes do MDB. Sabe que se forem nos bairros, o eleitor passa por ele sem perceber.
ATAQUE
Falar que Darci de Matos é da velha política, é desprezar a história de LHS, o campeão dos campeões em mandatos. Joinville tem história e não pode deixar um rapaz pisar no nome das pessoas apenas porque se observa quase no tamanho de Deus. Pode ser prefeito, mas sem esfaquear o passado.
REVELAÇÃO
Para se chegar a ser prefeito, Adriano da Catarinense precisa beijar a mão de Udo Döhler. Sem o MDB, não se elege. Ele despreza demais os pequenos atos das lideranças locais e tem a família na história ulyssista. Ser do MDB não há nada de errado.
HISTÓRIA
Foi Michel Temer, presidente do MDB e do Brasil, utilizado para o impeachment acontecer via Eduardo Cunha. Mauro Mariani, que foi candidato a prefeito de Joinville, estava lá assinando história enquanto Adriano estava andando de skate.
BOBAGEM
Joinville é dona de si e sabe seguir em frente em suas decisões. Tem na própria história a coragem que lhe faz ser a primeira cidade de SC pela união entre trabalhadores e empresários que geram a economia. Na vida pública é preciso braço e arrojo político. LHS foi isso. Não era empresário.
EMPRESÁRIO
É a força de uma nação em qualquer parte do mundo. Joinville é o pedaço do mundo com arrojo, força industrial e comercial. Uma cidade maravilhosa em tudo que demonstra. Precisou dos homens públicos para se somar nas iniciativas que alcançou. Velha política não cola mais.
PASSADO
Se a velha política do Darci de Matos não fosse deputado federal, não teria atraído 15 milhões em recurso. O mesmo se dá com Jorginho Mello, o “velha política” amigo pessoal de Jair Bolsonaro. Rodrigo Coelho que votou em tudo pelo Brasil que está aí hoje. Velha Política?
ROTULAGEM
Este desrespeito que o Novo tem com o passado dos quadros de SC, diz muito do oportunismo barato de querer vencer uma eleição cuspindo no rosto das pessoas. Quer dizer que toda a luta dos quadros políticos, deputados estaduais e federais, senadores e governadores não valeram nada?
DESRESPEITO
Ganhar uma eleição é do direito, mas cuspir nas lideranças é uma afronta. Udo Döhler assumiu a candidatura de Adriano da Catarinense porque o rapaz tem origens no MDB. Qual o mal disso? Udo é um bandido? Ladrão? Corrupto? Assaltou o cofre público?
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