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Adriano é o laranja; Zema e o pão de queijo; Mário Hildebrandt recupera-se; 2018 foi um desastre

Por: Marcos Schettini
23/11/2020 12:04
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Reprodução/Facebook

Vai um pão de queijo aí?

O governador de MG, um dos muitos pessimamente avaliado, é outro grande empresário por lá. Mas não é melhor que qualquer outro governador. Ao sair de SC, nenhum deles levou uma aeronave inteira de assessores para outro estado. Viajavam com dois ou três membros e só. Até porque, ao sair na rua, ninguém reconheceria. O avião do povo mineiro desceu em Joinville para um esquemão feito às escondidas. Ninguém sabe o que tinha dentro daquela aeronave. E por que um avião daquele foi fazer em Joinville? Entregar pão de queijo, provavelmente. Ninguém está falando de malas e muitas malas de dinheiro ou a inteligência daquele Estado para cercar o cidadão joinvilense e influenciar a eleição. Esquema em cima de outro. Imagina se fosse o Doria que fizesse o mesmo? O Adriano é o laranja que todos gostariam de ter.


PRESSÃO

Mário Hildebrandt vive seu melhor momento como homem público e, como cidadão, as dores de uma relação estremecida com JPK que, até ontem, eram todos do mesmo círculo de amizade. Com o debate, ficou clara a ruptura.


ATAQUES

Com um vice indicado por Napoleão Bernardes, João Paulo Kleinübing bateu muito no governo do ex-prefeito. O filho de Vilson Kleinübing, antes na mesma amizade, jogou a relação pelo ralo em nome do Poder que busca.


ESTAFA

Mário Hildebrandt foi ao debate do grupo ND com tranquilidade, mas ao longo da evolução do evento, percebeu-se na pressão de ver, como seu adversário, um parceiro que atacou sua liderança e a de Napoleão Bernardes. Sensível, sofreu por isso.


PODER

Separa pessoas e cria inimizades. JPK trilha um caminho sem volta e, por ser um grande líder, poderia ter se se somado antes de dividir. Foi prefeito duas vezes, seu pai governador. Tem 2022 em aberto e, por isso, não precisava disputar a eleição.


AMANHÃ

Seja qual for o resultado em Blumenau, JPK já perdeu. O Poder não é nada diante de uma relação política promissora. Fechou portas e pessoas em seu círculo. Não pode dar certo um traçado em que, ao longo dos passos, deixa buracos de insensibilidade.


ERRO

Possa ser que o Democratas teria uma mensagem melhor a apresentar em Blumenau, mas JPK não entendeu. Ele disputa, tem seus motivos, mas na equação final, o resultado sai menor que imaginava. Eleição assim, é sempre derrota.


ZEMA

O governador de MG veio trazer pão de queijo para Adriano da Catarinense. O candidato do Novo em Joinville, comeu e arrotou caviar. A soberba de se imaginar não perder a eleição para ninguém, mostra bem a personalidade dele e do partido.


PERGUNTA

Udo Döhler é Adriano da Silva de Cruz na testa. O candidato do Novo nega o óbvio. Diz que não tem coligação, mas tem dinheiro de sobra. Tem gasto dinheiro à beça, jogando como o maná no deserto. Se não tem fundo partidário, pegou recursos de onde?


PARABÉNS

O avião do povo de MG desceu em Joinville por quê? O que o mineiro ganha com o governador colocando estrutura do Estado para uma eleição em SC? O Zema tem tempo e dinheiro para gastar em uma eleição.


FÁCIL

Esta história do Novo, é velha. O partido é patético porque não elegeu nenhum prefeito no país com as ideias de superioridade, soberba e arrogância que exalam. Se acham melhor que Deus. Podem até vencer, mas é pela força do dinheiro e não por humildade.


ATAQUE

Nas eleições em 2018, quando trocaram a experiência de Gelson Merisio pela aventura de Carlos Moisés e Daniela Reinehr, o resultado está aí. É muito dinheiro sobrando e servilismo às elites. Por isso que Udo Döhler fritou Fernando Krelling.


PIOR

Só pela cor laranja da camisa, já se diz muito. Em tempos de laranjal, fraude eleitoral e compra de votos, o candidato do Novo tem tudo a ver. Se não ofertar, não leva. A posição que Adriano conquistou na eleição, só com a força do cofre.


FRITADA

Udo Döhler sai desta eleição completamente destruído como administrador e pseudo MDB, desde o início que Adriano da Catarinense foi seu candidato. A relação é familiar. Fernando Foi boi de piranha. Impressionante.


POLITICAGEM

Estes candidatos feitos em laboratório sempre foram um desastre. Fernando Collor em 89, Dilma e Carlos Moisés. É fácil vencer pela força do dinheiro e ter o cérebro oco. Eleição assim, na compra de votos, é um país sem solução.


ESQUEÇA

Se o eleitor lembrar bem do processo eleitoral de 2018, vai saber o que fazer. Enganar o cidadão como o salvador da pátria, que é maior que Deus e Jesus não é nada, acabou. Joinville é a soma das forças de produção e não só do Capital.


DEBATE

Não há dúvidas de que o Darci de Matos foi melhor no primeiro encontro com Adriano da Catarinense. Não apenas por ser um político de viva experiência, mas por que seu adversário é muito ruim. Fala como se fosse um ventríloquo.


REAÇÃO

Não se pode criticar o Adriano porque seus defensores dizem que a imprensa está vendida etc, etc. Se fosse assim, estaria ao lado do Adriano onde explode dinheiro a granel. Bobagem. O rapaz é bom, mas é milionário. Assalariado ali não tem vez.


FUNCIONALISMO

Atacar o servidor público agora virou modinha. Tudo é culpa do funcionário público, da classe política e toda aquela montanha de baixarias que são típicas de quem não tem cérebro. Viver protegido pelo dinheiro é bem diferente dos bairros.


BAIRROS

O trabalhador pode ser enganado uma vez, mas não duas. O operariado sempre é visto como de esquerda e toda aquela tolice que diz que são do PT. A família, suada, cansada, passando privações, mora longe do Centro e não em laboratório.


REALIDADE

Quando chega no final do mês, se sua vida não melhorou, continua igual, já agradece. Mas fica furioso quando vê sua vida diminuir. E a situação atual é de preocupação. Não será o prefeito quem vai resolver. A questão é nacional.


ECONOMIA

Nenhuma nação do mundo vai para frente com dúvidas. É preciso um pulso forte, capacidade de dizer a direção. Não um pom-pom com Protex. A vida é dura e cara. É preciso pulso para fazer as coisas acontecerem.



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