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Silêncio contra a Constituição; A Alesc deve reagir; Liberdade manca; O espírito de Luiz Carlos Cancellier

Por: Marcos Schettini
23/01/2021 13:19 - Atualizado em 23/01/2021 13:32
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UFSC

O roçado dos direitos

A força do gadanho ao ceifar o trigo, é violenta, mas necessária. É desta lógica que se alimenta o mundo. Ele, beneficiado, torna-se o trigo que chama os famintos à mesa. A Constituição, que diz proteger, nega este direito a milhões que roncam a barriga país afora. Mas não tem problema, todos são iguais perante a Lei. O rico e o pobre são iguais. A frase mais bacana escutada na pandemia foi aquela dita pelo dono do iate afirmando ao favelado que estão no mesmo barco. A frase pode ser vista pela janela da magistrada, voz da Lei. Mas o mundo é assim mesmo. Enquanto aquele morre de injustiças, a Carta Magna chora sangue de indiferenças das vozes miúdas. Falta tudo. Até um sorriso sincero no rosto das pessoas. A corrupção está em muitos lugares, inclusive. Mas a pior é a fome de Justiça. O sorriso começa primeiro no espírito, depois contamina a carne. Um olho mais aguçado, vai ver Luiz Carlos Cancellier amargurado.


PARABÉNS

Todas as lideranças políticas caladas diante da afronta que a magistrada tem feito à Constituição e todos, sem exceção, em silêncio. Ela reitera a prisão que o Legislativo dissolveu em base da Lei e ninguém fala nada. Estado de Exceção.


ELA

A magistrada ignora a Lei que deveria respeitar porque conseguiu imprimir uma condenação baseada em uma patética delação sem provas. Aí é fácil jogar quem se deseja na cadeia porque, protegida pela Toga, deita e rola sobre a Carta.


ESPÍRITO

O reitor que tirou sua vida diante de uma injustiça, ignorado em sua defesa, não surtiu o efeito de rever o modo acusador como se observa. A Lei fragiliza-se diante do abuso de poder. Luiz Carlos Cancellier, vitimado pela humilhação inocente, chama-se novamente.


AFRONTA

A Alesc está sendo pisada no pescoço em sua autoridade Constitucional. A decisão tomada em sessão extraordinária, foi dissolvida em uma inédita e prepotente decisão de uma magistrada que, abertamente, desrespeita o Poder Legislativo.


PERIGO

Quando aquela patética Sara Winter incentivou seus iguais a jogarem fogos no teto do STF, simulando um bombardeiro sob o silêncio do próprio presidente da República, é porque lá na frente vai ocorrer o pior como afirmou. Tudo às avessas.


ATAQUE

O Poder Judiciário esteve sob ataque de desmoralização devido ao seu erro institucional de engolir a regra de fora dos seus muros. Os membros se calaram, por muito tempo, porque a Constituição foi metralhada e eles esconderam a Toga ao invés de levantá-la.


ENTÃO

Aquele pateta Abraham Weintraub, solto e ganhando muito bem no Banco Mundial, chamou os membros do STF de vagabundos e ninguém viu a juíza defender o Poder Judiciário e mandar prender o então ministro da Educação. Ele pode.


DESRESPEITO

Agora é o momento de o Poder Legislativo tomar as medidas que a Constituição lhe oferece, para mostrar sua força diante da afrontosa posição da magistrada que subiu o tom de ataque a um de seus membros.


MOBILIZAÇÃO

Se esta perseguição declarada não é uma demonstração clara de desrespeito ao Poder Legislativo, todos esperam outra interpretação para se convencerem que está tudo bem. O Judiciário merece todo o respeito, mas não está acima da Constituição.


MEDO

É um sentimento que dá proteção à integridade física e mental, mas covardia não pode ser o laxante que domina o silêncio Constitucional. O abuso de poder, claro e transparente, não pode fazer todos se curvarem. Respeito sempre, humilhação nunca.


AMANHÃ

Quando a Lei não é respeitada e as tomadas de decisões constitucionais são ignoradas, vive-se em um Estado de Exceção covarde. O que se observa não é o que quem fez o que na vida pública, mas a arbitrariedade. Se é para ser assim, viva o caos.


CAOS

É aquele momento em que entram na sua casa, roubam seus direitos, chutam sua individualidade, desrespeitam a lógica Constitucional. Diante de ser assim, um manda e outros obedecem, façam churrasco com a Carta e deixem o carvão para alimentar o inferno.



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