Moisés vai costurar em Brasília; Celso Maldaner quer o Senado; O caos na Celesc de Cleicio; O Turismo em boas mãos; Carrapato da Havan; O vazio de LHS

LHS deixa um buraco

O governador desaparecido não teve cópias. É verdade que poderia ter feito mais pelos seus que estiveram ao seu lado o tempo todo. Deles, lembra-se do casaco que repassou, mas sem seu calor político. Agora, abandonada e fora do jogo, Joinville só tem lembranças do protagonismo. A presença de quadros com buscas desta mesma altura, fazem um esforço terrível. A homenagem que todas as lideranças políticas fizeram nestes seus sete anos de sumiço, mostra como tem exemplos de que há pessoas insubstituíveis dentro do jogo político. Fernando Marcondes de Mattos está certíssimo quando observa que dar a Ivete Appel da Silveira o espaço ao Senado, cumpre o papel de reposição que a região Norte perdeu. Se ela tem dificuldades de locomoção ou seu estado de atenção precisa ser permanente, a melhor maneira de lembrar Luiz Henrique da Silveira é elevá-la à altura. Jorginho Mello demonstrou ter muito respeito pela memória do ulyssista. Quando convidou-a para sua suplência, o marido já havia saído. Jorge Seif Jr. é a bala de prata para derrubar tudo que SC edificou. Se o Estado levar esta barata para subir no bolo, chamem Freud porque adoeceram de vez.

DESENHANDO

Carlos Moisés está em Brasília costurando seu destino para outubro. Vai fazer assuntos do governo, mas abraçando quem pode acolher seu projeto de reeleição. Com Baleia Rossi e Carlinhos Chiodini, vai rir de volta. O MDB abraça-o no novo traçado.

BRAVOS

Celso Maldaner colocou a esposa no calcanhar de Mauro De Nadal, mas no final deverá demover do jogo sucessório. O presidente dos ulyssistas quer o espaço na majoritária porque vê o campo deserto neste jogo. Se ele tiver o espaço, Rose Maldaner se retira.

QUEDA

A Celesc caiu da posição 16ª nas empresas do ramo, para a 24ª. Cleicio destruiu as relações sociais e políticas que a estatal edificou por anos. É verdade que passou a tesoura em vícios antigos, mas cortou as pernas da empresa. Hoje, o presidente segura um fio desencapado.

ROTEIRO

André Motta passou pela região Oeste e deixou as melhores impressões possíveis. Onde pisou, imprimiu educação e conhecimento da área que respondeu na maior pandemia da humanidade. O médico vai buscar uma cadeira na Alesc e ganha altura.

DISCRETO

O ex-secretário da Saúde é um rapaz de tranquilidade e sem badalação. Está entrando na política por pedido. Embora tenho vivido tempos de provas duras na guerra contra a doença do mal, não perdeu o pulso. Tem sido recebido levemente. Plantou bem, colhe ótimo. Motta é safra do futuro.

CHAMAMENTO

José Cláudio Caramori não apenas retorna às discussões políticas, mas vai contribuir com sua inalcançável simpatia e educação. Impressiona os valores de altivez e boa-praça. Chapecó ganha com seu retorno. Se a região Oeste imprimir seu nome, quem ganha é SC.

EDIFICAÇÃO

O turismo foi levado ao paredão e metralhado sem piedade durante a pandemia. Fotografias com aeronaves estacionadas nos aeroportos mostrou o caos que o setor viveu. Rodrigo Coelho, por ser de Joinville e da maravilhosa SC, o meio vê sua atuação como o respiro ideal.

TAMBÉM

Vinicius Lummertz deveria ganhar um busto em cada entrada das cidades do país. Ninguém tem fina visibilidade como o ex-ministro do Turismo. Se um presidente da República tem juízo e respeito por esta indústria, teria-o pilotando o país. O que realiza em SP é furiosamente aplaudido.

SERVIDA

SC tem um excelente aparato de lideranças com grandiosos serviços preparados ao país. Jorge Bornhausen tem o DNA desta construção. Esperidião Amin um abnegado e LHS um vácuo. São preciosidades que construíram o mapa para dar ao Estado a altura observada. Jorge Seif é só a barata neste bolo.

SÉRIO

Não há como perder tempo, dez minutos por exemplo, para discutir os rumos que o Estado tem deixado se direcionar. Um empresário que afirma respeitar SC diz que vai apostar em uma barata tonta como Jorge Seif, é porque ambos se igualam. Luciano Hang é só um tumor na cabeça do Estado.

DESPREOCUPADO

Carrapato do capitalismo, Luciano Hang quando se olha no espelho deve ver à sua frente um sanguessuga perfeito. Não está nem aí com SC porque abre suas lojas em qualquer lugar. O Estado é, para ele, mais uma mortadela que ele joga desprezando pessoas e este alimento.

RECADO

As lojas Havan crescem porque um determinado mecanismo beneficiou o empresário que arrota arrogância e prepotência. Desmerece a mortadela quando uma grandiosa porção da sociedade come este alimento. É um sujeito desprezível e sua máscara vai cair.

POIS

A polarização das eleições coloca Luciano Hang em um pesadelo. Se der o que ele aposta no plano nacional, fica protegido. Mas se seu Freddy Krueger de São Bernardo do Campo retornar, sua disenteria será interminável. A festa, diga-se, dos pequenos concorrentes, vai ser apoteótica.