Jornalismo independente é o caminho sem volta
Acabou aquela regra de que são as grandes emissoras estaduais quem mandam nas redações, no mercado, são imperadores e donos absolutos da informação e da publicidade. Se ainda resistem, são temidas porque têm um estúdio mais sofisticado, é questão de tempo e serão ultrapassadas. Não que sejam isoladamente excelentes, mas quem está aparecendo, que está vindo aos poucos, já assusta cada um deles. A competência profissional impressa nos novos talentos profissionais, jornalistas com conteúdo, capacidade e valores de velocidade, raciocínio e ousadias, é procurada, buscada e aceita. Ganham a confiança mútua entre as interlocuções construídas seja nas forças de Poderes Constituídos ou nas boas conversas pessoais. As grandes redações perdem protagonismo, a luz a qual dominaram por décadas e que a inteligência bem calçada nas redes sociais, abre um novo canal de comunicação e firmeza no exercício de um jornalismo agora, já, completamente rápido, vigoroso e necessário. Acabou a truculência, a superioridade soberba, orgulho dominador, os donos de SC. São importantes, mas não exclusivos.
TENDÊNCIA
Depois do que ocorreu na eleição no Brasil e nos EUA, desta vez foi na Argentina. A loucura, diagnosticada como demonstração de força, tornou-se bandeira para arregimentar um povo inteiro que, indo para a guilhotina, fica feliz.
SOCORRO
Javier Milei é um sujeito patético e que, por isso, encanta. Ser um tolo, defendendo interesses que destruam a própria sociedade, privatizar a Saúde e a Educação, ataques à Democracia e à economia a qual faz parte, rima com idiotice.
IDIOTICE
A Democracia venceu na Argentina. Isso quer dizer que a sociedade escolheu quem, de fato, é contra esta. Que vai ver o desmantelamento do sistema de Saúde e Educação Pública, fazendo os valores econômicos pró burguesia. Um povo que arranca seus dentes e ri de bonito.
FINAL
Ao defender a anarquia da economia e transformar um país inteiro sob a dúvida, Milei chega forte para fazer o que desejar. Quando ele tem mais de 11% acima do 2º colocado, pode ir onde quiser, inclusive. Isso é um novo cenário de terror.
TERROR
A tese, por antecipação, é que as respostas de contradições do efeito manicômio de Milei, vá jogar as classes baixas viverem tempos de escuridão e, por isso, sofrerem as consequências diretas da economia. Como é dialético, não dura muito e desaba.
DESABA
O governo louco e sem direção, pleno em contradições, vai trazer tropeços visíveis para o argentino. Não existe uma economia que possa beneficiar a população produtiva. Os próprios empresários deverão viver o fel a qual bebem e, neste caso, amargar seus interesses.
INTERESSES
O empresariado argentino quer mercado, fortalecer seus negócios e ampliar sua rede de produção. Não existe uma economia que seja excelente para os dois lados. Se a burguesia coirmã atender empresários, vai esquecer o trabalhador.
TRABALHADOR
A primeira dor será no fígado, depois o rim, o baço, a falência múltipla dos órgãos do Estado. Não existe quem privatize os serviços essenciais do cidadão e, no estalar dos dedos, seja beneficiado. A contradição é que isso não funciona e no real, a massa fica furiosa.
DEMOCRACIA
Se Milei foi eleito com votos de sobra, força plena de, talvez, a última escolha dos argentinos, isto quer dizer muito. Ou acerta, incluindo um povo a qual deu-lhe as chaves ou, empobrecendo, derrubam-no. Sua permanência é de toque rápido.
AFIRMAÇÃO
A questão turística em SC, com a chegada de argentinos para o verão, vai ser regulada pelo mercado. Como não tem um orientador, ou seja, com o Banco Central destruído, que dita a economia no imediato, efeito direto.
PARABÉNS
Aos jornalistas Gizele Stopassoli, Sol Urrutia e Marcelo Lula que estiveram cobrindo o cenário eleitoral na Argentina. Demonstrando grandeza profissional e interesse internacional. Os tempos de rendimento da nova safra de melhores. O novo, como bem provam, sempre ocorre.
NOVO
O jornalismo catarinense tem dado demostrada capacidade de entrosamento e de observação. As redes sociais evidenciaram estas grandezas profissionais que, como se vê, dão velocidade às informações e com precisão in loco.
CUSTO
Como são jornalistas independentes, seja a viagem, estadias e alimentação, saem dos seus bolsos. Não há uma empresa grandiosa de comunicação como era no passado. São iniciativas próprias que Gizele, Lula e Urrutia tomaram em grandiosidade.
GRANDEZAS
Ao irem cobrir o processo eleitoral argentino, tomaram uma iniciativa possível. Não apenas na grande Argentina, mas na América Latina como um todo. São jornalistas preparados com altura para EUA e Europa. É o jornalismo independente fazendo escola.
ACABOU
As grandes empresas de comunicação ficam para o passado. Ao não apostarem em seus profissionais, usando-os até o limite e depois chutam-nos como um pacote de restos, diz que a era de seus poderes não representa nada. São apenas fachadas e só.
REAL
Quem define o jornalismo, ainda, são as grandes emissoras nacionais e internacionais. As estaduais são apenas grades de adaptação e termina nisso. Negligenciam seus repórteres, ignoram seus anseios profissionais, pagam muito ruim e não apostam no sucesso. Acabou.
RUMOS
Marcas como NSC, ND, SBT, Jovem Pan, a tal Acaert, Diários do Interior e todas estas nomenclaturas que comandavam a comunicação e asfixia, por enquanto, governos e mandando recados que são os maiorais, está chegando ao fim.
FIM
Os governos, asfixiados e submissos à vontade destas redações em favor dos interesses comerciais milionários, diga-se, porque vivem sob estas forças editoriais, vão chegar ao fim. As informações independentes e com conteúdo de riquezas nas elaborações de textos, vídeos e áudios, ganham força.
FORÇA
Donos de rádio, jornais e TVs, imaginam-se superiores, gloriosos, atendidos em seus interesses comerciais como que com uma faca no pescoço das instituições públicas, em ameaças subliminares de que podem tudo porque têm poderes excedentes, está exaurindo aos poucos.
INDEPENDÊNCIA
Cada jornalista que apostou no uso inteligente das redes sociais para fazer comunicação forte, rica em detalhes, atraindo leitores e formando opiniões, inclusive não interessando o lado, vai muito bem e com maiores conquistas. Este é o caminho.
ESTÚDIOS
Gloriosos, com aquela tecnologia exagerada, somente para as grandes emissoras. Mas um quadro inteligente, que se prepara, busca alinhar seu tempo às exigências e realidade, faz o mesmo trabalho e, inclusive, melhor. Isso é independência plena do jornalismo.
RECADO
No leve raciocínio, estas emissoras que se julgavam superiores, inalcançáveis e donas absolutas do mercado de comunicação, assustando governos, mandando e desmandando nas Secoms, estão com os dias contados. O que vale são os raciocínios independentes.
BLÁ
O jornalista do passado gostaria de passar pelas grandes emissoras e ter em seu crachá a marca poderosa de cada uma delas. Isso terminou. Se antes nunca valorizaram o profissional que vivia com medo de dispensa, hoje são elas quem tem medo de uma debandada geral.
ZERO
Marca, ainda, diga-se, são as grandes emissoras nacionais. Trabalhar na Globo, Globo News ou em suas menores concorrentes e para por aí. Nada além disso. As emissoras estaduais são de conteúdo pobre e distante da realidade. Na última eleição propagaram fakes a granel.
BELEZAS
Olhando para frente, jornalistas com riquezas de conteúdo, formas de escritas, capacidade de raciocínio, entrosamento e compromisso com transparência e ética, respeito à verdade e combate ao feirão das fake news, irão adiante. E SC começa a dar sinais destas idas.
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