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Progressistas se alinham a Little Jorge; MDB manda recado de indignação; Deputados gostam de recursos; Julio Garcia apaga velas no gabinete; SC sob perigo de células fascistas e nazistas

Por: Marcos Schettini
27/03/2024 13:22
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Santa Catarina corre perigo

A extrema direita trabalha o cérebro do cidadão com mentiras, informações falsas e atropelos das necessidades sociais. Eles odeiam ver um negro entrando em uma escola de Medicina, a filha de uma empregada doméstica se tornando dentista ou um catador de entulho se tornando advogado. A bancada federal tem de tudo, inclusive. São incapazes de aceitar a valorização do cidadão, sua melhoria de vida e crescimento econômico. A imbecilidade de “Deus, pátria, família e liberdade” é típica das mentes perversas e do desrespeito humano. Hitler também dizia que amava a Deus, a família e a liberdade. As células fascistas e nazistas que pipocam no Estado são produções visíveis que as autoridades levam na brincadeira. A suástica em uma piscina em Pomerode não é um fato isolado, é demonstração de amor e identificação ideológica com pensamento de extermínio do que é compreendido como raça inferior em favor da superior. Talvez Jair Bolsonaro, o filho direto saído do inferno, propagou o ódio, a supremacia branca e ataque permanente às minorias. Isso significa que o ocorrido em Saudades e Blumenau, o assassinato de crianças, são atos de demonstrações reais de abandono pleno do respeito social e da convivência humana. Quando se criou o ideal de armar a população, impondo a falsa autodefesa, criando clubes de tiro e abrindo concessões a colecionadores, foram iniciativas pensadas de modo inteligente para fazer exército popular de extermínio e sustentação política para o ocorrido em 08 de janeiro. Santa Catarina está ameaçada e colocando em risco as autoridades nacionais. Ou começa a caça imediata destas células malignas contra a cidadania, ou todos estão condenados ao perigo iminente. Bandido não é só aquele que assalta bens materiais, mas também todos aqueles que põem em xeque a Democracia e o Estado Democrático de Direito.


ARRUMAÇÃO

Enquanto o MDB sinaliza sair do governo e Little Jorge nem um pouco preocupado com o lance, recomenda afinação plena com o Progressistas. Esperidião Amin, Aldo Rosa, Leodegar Tiscoski e Silvio Dreveck se reuniram com o titular na Casa d’Agronômica.



AJUSTE

A sigla de Esperidião Amin passou os últimos meses indignada ao ser parte do governo e se sentir amputada. Agora, com o diapasão total, a força do Progressista se amplia e assume, desde já, a reeleição do inquilino da Casa d’Agronômica.


REAL

Silvio Dreveck é um quadro fiel, demasiadamente partidário, compromissado com o jogo do governo, mas as atribuições são licitadas. Se o MDB sair do governo, o partido de Aldo Rosa já tem nomes para ampliar a sigla na máquina estadual.


INTELIGÊNCIA

Leodegar Tiscoski, na condição de presidente da sigla, tem histórico administrativo e parlamentar. Já foi secretário da Casa Civil e transita bem com PSD e PSDB. Filipe e Bruno Mello têm à disposição um excelente quadro para afinar com o Legislativo.


ELE

Filipe Mello seria uma excelente linha dentro da Casa Civil. Aquele desgaste fulminante e desnecessário, pagou caro. Marcelo Mendes é um excelente executor, mas distante das soluções. Rapaz de ótima índole e com serenidade, mas deficiente na lógica.


LÓGICA

Para ser secretário da Casa Civil, além de conhecimento técnico e político, precisa de cintura dançante. Marcelo Mendes é um quadro em aprendizado. Leo Tiscoski conhece a rota. Se é para resolver a beatificação do governo, já tem um.


INDIGNADOS

O MDB, como havia feito leitura, está, mas não é visto. Jerry Comper é dono de seu mandato, criado ao seu modo e direcionamento, ganhou uma segunda vitória em busca da Alesc porque sabe fazer. Mas é terciário na Infraestrutura.


ZERO

Com uma militância nitrogenada, o MDB sabe ir com força dentro do jogo. Little Jorge não pode reclamar, mas os ulyssistas estão no limite. Não manda, não tem verticalidade, é apenas figurativo.


FLAUTISTA

Quem mais azeda o relacionamento com o PL de Little Jorge, é Eduardo Pinho Moreira. A demissão dele do BRDE pelo rádio, foi vista como uma indelicadeza para quem é governador em relação a um ex. Inclusive aliado.


MUDANÇA

Se o partido cair da relação com a máquina estadual, o maior prejudicado é o deputado de Porto Belo. Emerson Stein, que atua no lugar de Jerry Comper, volta a olhar as belezas das meninas do Cabeça Branca no Caixa d’Aço.


REAL

O MDB saindo do governo, não muda muito a relação dos deputados com a máquina do Estado. O presidente da Alesc, harmonioso e com boas atitudes, não vai converter o parlamento em tanque de guerra.


SERENIDADE

Mauro De Nadal é um quadro de atitudes cidadãs, equilibrado, normalizado dentro da lógica das relações entre Poderes. Sai o MDB, fica a liturgia. Aí, de modo individual, os convencimentos ficam de orelha a orelha com a Casa d’Agronômica.



INDIVIDUAL

Deputado gosta, nesta ordem, de influência no poder, entrada facilitada e a reação disso. Portanto, o MDB sair do governo não vai alterar as buscas políticas do parlamentar. Principalmente em ano eleitoral, quando precisa piscar e sorrir para sua base. Estas querem recursos.


RECURSOS

É o que deixa prefeito e vereador feliz. Little Jorge sabe que, orelha na orelha, funciona bem. Neste caso, enquanto o MDB lamenta, os deputados se vitaminam. Se tem algo que o governo tem a granel, é dinheiro.




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