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Ninguém em Brasília e na Capital; Lideranças correm pela troca de sigla; Deputados estão nas bases; Quem sai forte e fraco no troca-troca; Casa Civil não é Jardim do Éden

Por: Marcos Schettini
03/04/2024 09:43
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Ricardo Trida/Secom

Casa Civil para ser exatamente

Na anatomia, o escroto está junto, mas não entra. É auxiliador, está se esforçando na lógica, mas, no final, está fora. O órgão, forte, firme, sob o efeito de sua própria estrutura muscular, entra e faz o que lhe é natural. Mas os auxiliares ficam do lado de fora, estão juntinhos, lado a lado, fazendo o calor acontecer, mas, quando explode a intenção, os demais estão lá fora. Até gritam de prazer, mas quem viveu a emoção disto é só o dono do encaixe. Por isso que o setor político, que diz a direção e introduz os meios, convence pela sua força. Embora toda a beleza moral do secretário que comanda o setor, toda sua justificativa nesta posição, é a 1ª vez que a lógica não ocorre. Está dentro, faz seu trabalho físico, sua a carne, molha os lençóis, mas naquele lampejo, não é quem. Em plena campanha eleitoral, no ferver dos ovos, nada. Nada, neste caso, é exatamente. Quando, em que lugar do mundo, onde um governo tem o controle dos seus soluços, em falsete, diga-se, que o corpo todo é dentro, mas, no final, está fora? Quem sabe, compreende. Aqueles dois, do Jardim do Éden, já estavam no Paraíso e não precisavam. É preciso comer a maçã porque não existe Casa Civil sem pecado.


DECISÕES

Semana morta em Brasília e em Florianópolis. Senadores e deputados estão em suas bases pinçando quadros para a disputa eleitoral. O prazo termina sábado, meia-noite, com mexidas para fragilizar os adversários.


ELES

PL e PSD estão dando seu melhor. A queda de braço entre os dois adversários se dá na linha de quem sair mais forte para mostrar potencial político em direção a 2026. Little Jorge mexe para continuar e seu maior oponente, para entrar em seu lugar.


DESTINO

Hoje espera-se muitas outras filiações. Mas será no próximo sábado, durante o dia, este e aquele irá definir suas idas. Paulo Bauer, um deles, está correndo para seguir seu projeto de retorno às urnas.



RACHADO

O MDB sai uma parte com Topázio Neto, já oficializado em apoio, outra com Dário Berger. Vinicius Lummertz entra bem no meio ulyssista, mas ganha altura no PL. Little Jorge vê no ex-ministro um quadro fiel para seu futuro 2026.


SINAL

O pai de Filipe e Bruno Mello precisa de um nome para colocar de vice e abrir canal com PSD. Fazer uma demonstração de afinidade, levantar bandeira branca em gestos, firmar um acordão para a reeleição. Para isso ocorrer, precisa muito. Muito mesmo.


GESTO

Little Jorge sabe que para convencer o PSD vai ter que mostrar muito. Muito, é muito mesmo. Não à moda MDB. O partido de Carlinhos Chiodini está encharcado de indignação porque entrou, mas não participa.


ENTÃO

O Progressistas de Esperidião Amin fechou em total com o PL. Assina compromisso de abraçar a reeleição para saírem fortes e unidos nos municípios. Para isso ocorrer, não somente coligações, mas espaços dentro do governo.


GOVERNABILIDADE

Significa ter espaço de comando e vibrar junto. Estar na mesma carne, tremendo de prazer, suando e clímax recíproco. Isso quer dizer que os corpos estão em sintonia, mexendo na lógica disso, chegando.


INCENDIAR

É fazer o que LHS mostrou. Todos à mesa, com tudo o que tem sobre ela, todos suando na cama. A Tríplice Aliança deu certo porque contemplou o que se chama de geografia das urnas. O coletivo ficou 16 anos, carne na carne.


BLÁ

Certo que Filipe Mello quer mandar, e muito, no governo do seu criador. Ele e o irmão estão em audiência permanente e, por isso, sem interlocutores. Se isso é excelente para a família, é péssimo para ampliá-la.


DESENHO

Família governo quer dizer, nesta interpretação, todos. Neste caso, espaço e oferecimento. A Alesc tem feito sua parte, o governo trabalha no pessoal, ignorando os partidos. Quem é o dono do mandato, na real, fica no esquecimento.


PLENITUDE

Partido nenhum vai aceitar que seus deputados negociem à margem. Daí a falta de LHS. O marido de Ivete Appel da Silveira agia dentro do fortalecimento da sigla, contemplava todos e comandava tudo, inclusive. Fora isso, é chifre.


NUNCA

O PSD jamais vai se permitir trabalhar no paralelo. Ou é partido, com todos falando a mesma linha, ou nada. As bancadas federal e estadual rezam na cartilha do partido. Tem um ou outro movimento isolado, mas, no final, é a sigla quem diz.



REAL

Conforme for o resultado das urnas, o mapa vai favorecer PL, por obrigação de ter o comando do governo estadual, e PSD que mostra força sem o amparo do poder. Isso quer dizer muito mais. Crescer sem ter a força da máquina é muito convincente.


CONVENCIMENTO

Quer dizer o todo. Os partidos sabem que o PSD é sim uma máquina poderosa se as urnas mostrarem estas verdades em outubro. No dia seguinte, as conversações em direção ao debate estadual começam. E quem não teve cargo, não precisa mais.


CARGO

Filipe Mello sabe que a Casa Civil pode se fortalecer muito depois do processo eleitoral. Mas também fragilizar. Quem não teve cargo antes, não precisa depois de outubro. Cada sigla tem sua realidade, mas tem força para suportar.


SUPORTAR

É aguentar os efeitos da indiferença política. Se a Casa Civil é um lugar inútil, então não tem potencial. Sexo, muito mesmo, antes do casamento. Até para conhecer a geografia, pelo tato e no óbvio. Se tamanho não diz tudo, o desempenho, sim.




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