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Gelson Merisio sendo ele; Dinheiro e estrutura eleitoral; Adeliana do PT do PL; Arleu da Silveira se molda; Nenhum traidor torna-se herói

Por: Marcos Schettini
15/04/2024 08:58
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Divulgação

Por que a traição na política não tem volta?

Há um leque de exemplos na história que o traidor nunca , em nenhum registro, foi herói. Ele, em determinado momento, sucumbe. Espião da mais famosa agência de inteligência, a CIA, Aldrich Ames se vendeu ao dar nomes que, assassinados pela KGB, ganhou milhões de dólares, mas foi achado. Tommaso Buscetta, membro da Cosa Nostra, entregou todos ao ser pego pela PF e todos os seus familiares foram eliminados. No Chile, Augusto Pinochet foi escolhido por Salvador Allende que foi derrubado e morto três semanas após o golpe. Silvério dos Reis entregou a cabeça de Tiradentes. Heinrich Himmler, vendo a derrota de Hitler, o general chefe da polícia nazista negociou com os EUA e aliados. Marcus Brutus apunhalou pelas costas seu pai adotivo, Júlio César. Na terra barriga-verde, Laércio Schuster, bem semelhante ao seu ídolo há 1991 anos, foi à festa, beijou no rosto do governador Carlos Moisés e, no dia seguinte, passou o bisturi na jugular do marido da Késia no voto do impeachment. O campeão dos campeões na categoria, Judas Iscariotes, é o pai do modus operandi. Na vida pública, é corriqueiro ver esta modalidade assassinando o respeito, lealdade e gratidão. Mas, ao contrário do casamento onde ambos sabem as dores do desejo natural, aquele que chama, bem conversadinho, é ajustado às normas. Todos saem felizes e não há culpas. Quem entra para a história como um, que cospe no prato, mostra o dedo do meio e dá às costas, tem uma página dedicada. Pode até dar certo para si, mas errado nas consequências. Ninguém que trai seus iguais, sai inteiro.


NORMAL

Não há nada estranho aos movimentos feitos pelo ultra milionário Gelson Merisio em relação às mexidas eleitorais de 2024. Com estrutura da JBS e tempo para voar no jatinho pago pela empresa a qual faz parte, pode fazer o que quiser.


TUDO

Gelson Merisio joga em todas as direções. Desde apoiar Jair Bolsonaro, enganando-se de que é de extrema direita, até Lula da Silva para encontrar um corrimão em que possa se sustentar. Então tem residência no céu e no inferno com tranquilidade.



QUALQUER

Gelson Merisio procura uma porta para passar e mostrar seu rosto, então desaparecido da mídia desde 2018. Diabo Loiro utiliza das fragilidades de seus subalternos em quaisquer situações e mantém-se fantasmagórico dentro do jogo. Usa-os e se dá bem.


DINHEIRO

Gelson Merisio tem aos balaios. Não há notícia do quanto e quais os métodos que usou para adquirir, mas é de sobra. Tem costas quentes no Judiciário em SC e Brasília. Odeia ser contrariado. Evoluiu de um mero Sottocapo para as posições de Don e, no italiano, Consigliere.


INTELIGENTE

Gelson Merisio é quitandeiro e lavador de roupa e, portanto, empresário que cultiva laranja e dono de lavanderia. Homem ocupado para miudezas, é das coisas grandes e visto jogando xadrez com Jesus e o Diabo, inquilino do Céu e do Inferno.


CÉU

Aquele lugar onde Pedro, com acesso direto às autoridades que negou três vezes, tem Jesus, Bondade e Santidade, a trinca JBS. Ali tudo acontece milagrosamente. Não tem nada a ver com Silas Malafaia, RR Soares, Valdemiro Santiago. Não é dízimo.


INFERNO

Onde estão os parceirões, a moradia do tudo, inclusive. Lá é possível sair de um mero vendedor de tijolo para uma relação com Judas, Belzebu e Satanás, a trinca JBS que faz quitandas e lavanderias com balaios de dólares.


FULL

A habilidade para ser amado no positivo e negativo, no Céu e Inferno, é exclusivo. Vestindo-se de anjo e demônio conforme as circunstâncias exigem, é flex. Roda no álcool e na gasolina. Motor assim, nem a Tesla ou BYD.


ELE

Arleu da Silveira está, aos poucos e com intensidade, sendo moldado para enfrentar a habilidade impressa em Ricardo Guidi. Clésio Salvaro e coletivo estão concentrados na maior disputa eleitoral de todos os tempos em Criciúma.



DISPOSIÇÃO

Quando o deputado federal mostra o dedo do meio àqueles do abrigo de colo e juventude, sinaliza sua fúria política. Os pais adotivos, aqueles que deram proteção e fortalecimento, seguem. Não são estes que devem pedir perdão.


PERDÃO

Em Lucas 15: 11 a 32, JC fala da parábola do rapazinho que quis a metade da herança e, torrando tudo, retornou. O exemplo é do Filho do Homem que, pregado ao Madeiro e perfurado na lança, amou-os por não saber o que faziam.


DIFERENÇA

Entre Ricardo Guidi e o rapaz de Lucas 15: 11 a 32, é herança política. O deputado federal é visto cuspindo no prato à mesa com seus iguais e, no estalar dos dedos, vira-a e derruba tudo, mostra o dedo do meio, ri, dá às costas, sai sem agradecer.


RESPEITO

É o que se chama de acolhimento, consideração, diálogo, compromisso, história e lutas que, marcadas na carne, registra as dores, derrotas e vitórias lado a lado com seus iguais. Com este caráter, firma-se idas em comum. Todos são estes.


LEALDADE

É o princípio de viver os perigos iminentes do pântano repleto de víboras, sanguessugas e crocodilos e, também, no Caribe de águas cristalinas, coco, sol e tudo que a isto está oferecido. Nesta lógica, sem fuga ou covardia.


GRATIDÃO

É o agradecimento eterno, lembrar o passado seja no pântano ou no Caribe, estar ciente da proteção recebida. Graça, benção, as dádivas demonstras. É não jogar o retrovisor no lixo, ter o retrato dos pais em cima da lareira, a tatuagem na testa.


DIFERENÇA

Há muita entre lealdade política e casamento. Se no 1º é tudo que a isto diz, no 2º, a carne é fraca. Uma é a postura, outra o desejo. Não há comparativos entre. Se há ruptura em um, sem volta, há aceitação no outro que estimulam-se.


ENTÃO

A maior traição do casamento, é o desejo não vivido. Uma única existência dominada por uma promessa patética nunca cumprida. Na política, esqueça, sem volta. No casal, bem combinado, pode. Tem risos mútuos e xingamentos aceitos.




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