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Paulo Bauer mostra inocência; PSDB se reúne no Norte; Udo vai para o confronto; Ninfo e Joinville do futuro; Moisés engessado; São Chico ferve; Beto Martins retoma

Por: Marcos Schettini
13/02/2020 13:05 - Atualizado em 13/02/2020 13:06
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Beto Martins multiplicado

2018 foi um ano duro para muitos e glorioso para outros. Destes, um rapaz teve devolvida sua vida pública ao lado de Jorginho Mello, opção para o Governo de SC que, dando certo 2022, pode levar Beto Martins ao Senado e colocar um quadro seu, oficial, no escritório de trabalho, com o selo do Congresso. Neste mesmo ambiente, onde pisa forte na razão da iniciativa privada, o empresário inaugura, com sócios de igual altura, uma fábrica de fertilizantes que, boa parte deste produto, vai servir para semear seu retorno à vida pública pela capitalização lucrativa que vai dar folga às atividades políticas. Jovem determinado, bem relacionado e vivaz, o tucano foge de enfrentamentos desnecessários. Está no galho. Não tem pressa porque, seus negócios, começados perto do zero, apontam sua habilidade no mercado. Dia 12 de março corta o laço inaugural da Fertisanta ao lado de seus iguais que investiram R$ 20 milhões agora e, outros R$ 10 milhões, nos próximos dois anos. A atividade desta fábrica vai movimentar o desenvolvimento que cerca muitas outras, elevando a economia da cidade que administrou e dá positividade as demais ao redor. Além de sua firme atuação portuária, dedica-se às discussões no palanque onde fala com a ginga que marca sua habilidade. É neste lugar onde faz seu melhor traçado e chama a atenção do Estado. Multidirecional, se der como deseja e observa, vai fazer história.


REAÇÃO

Paulo Bauer leva a sério toda a questão que envolve seu nome no Hypermarcas, mas afirma-se tranquilo porque diz-se de cabeça tranquila quanto sua honra pública. Seus circulados avaliam que ele, todas as vezes que está sendo chamado para um desafio nas urnas, o caso reaparece para fragilizar os passos políticos.


REAL

O ex-senador vai manter o chamamento tucano para amanhã em Joinville e dar continuidade às discussões eleitorais. Na verdade, Bauer quer mostrar força política neste episódio e reage para reafirmar sua inocência no caso. Os documentos que mostram que a delação premiada foi mentirosa, tem mais certezas que um novo depoimento.


ENTÃO

Paulo Bauer passou a ser mais uma outra opção para o processo eleitoral em Joinville quando, em seu traçado público, carrega espaços no Senado, vice-governança e interinidade como governador ao lado de Esperidião Amin. Entrar no bairrismo do condado é uma tarefa de três turnos. Mauro Mariani, por LHS, tropeçou.


ACESO

Darci de Matos se anima para disputar a eleição porque tem as marcas da disputa com Udo, onde perdeu no 2° turno. O PSD olha sua liderança porque Kennedy Nunes já está fora do partido. O deputado federal aparece com condições de sua presença no turno final e, desta vez, joga com afinidade a Jair Bolsonaro e as reformas.


BANDEIRA

O deputado federal do PSD faz vídeos e utiliza as redes sociais no mesmo peso de Rodrigo Coelho. Tanto um quanto outro, adversários de Udo Döhler, jogam com o PIB de Joinville que demonstra estar no campo oposicionista ao prefeito. Darci de Matos quer ser opção real do muda Joinville.

TEMPO

Rodrigo Coelho está indignado com o PSB porque não dá a ele liberdade de saída para trocar de partido e buscar a Prefeitura de Joinville. O PIB municipal olha para o deputado federal como outra opção, mas vão dar a ele um teto para definir seu destino político. Se até final de março não tiver solução, vão trocar de porta.


ENTÃO

Udo não está perdendo o sono porque já é prefeito e, como mesmo afirma, pegou a máquina de Joinville completamente falida. Está investindo no cinturão onde é pão e água, fora do Centro da cidade que é onde está o eleitor identificado com Fernando Krelling. Entende que o PIB come caviar e não se contenta.


OPOSIÇÃO

Ninfo König é um empresário que não precisa da vida pública para ter a altura que demonstra. Bem-sucedido nas atividades privadas, quer Joinville com o pulso funcionando no tamanho da economia que domina em SC. Ele e outros vereadores são vozes contrárias a Udo, a quem afirma ter destruído o município.


GUERRA

O enfrentamento na maior cidade de SC não é algo isolado. Quem comandar a prefeitura em 2020, vai assinar o debate eleitoral de 2022. Joinville é um canhão poderoso para decidir o processo eleitoral. As demais cidades, principalmente do Oeste, têm participação tímida. A eleição de 2018 que o diga.


LEITURA

Gelson Merisio foi candidato a governador e, na região Oeste, seu terreno, perdeu a eleição. Agora, os eleitores arrependidos fazem eco, metralhando Carlos Moisés tardiamente. Em Joinville, chamado de traidor, o governador vai precisar de batedores para entrar na cidade. No normal, ele não entra.


FOGUETÓRIO

Embora fostes politicamente salvo pela sensibilidade da Alesc, até pela magia pública de Julio Garcia, Carlos Moisés está anotado com imã na porta da geladeira. Há empresários que, indignados pela postura anti-bolsonarista, quer ele sepultado. Se tropeçar, vão fazer barulho na residência d’Agronômica.


SOCORRO

Moisés está cercado de incompetentes. Salvo, neste coletivo fútil, a habilidade de Douglas que, por ser testado nas urnas, sabe como funciona o mundo político. É o único acerto visível nesta patética administração. Lucas Esmeraldino, campeão de inexistência, conseguiu diminuir a sua já diminuta estatura de respeito. O bombeiro aposentado não enxerga.


DESATADO

A reunião que realiza com seu colegiado é mais indigesta que prazerosa. O governador tem condições totais de trocar aquela carga nociva que carrega nos ombros. E não se sabe porque mantém todos ao seu redor. Se Moisés já mingua, seu coletivo administrativo ofusca o que resta de luminosidade. É um Fusca, com luz baixa, sob chuva, na abandonada BR-282.


COMPOSIÇÃO

A dificuldade que está tendo para encontrar um líder do governo na Alesc, queima um, queima outro, mostra que o governador, de fato, caiu da mudança. Ele até é bem-intencionado quando, distanciando dos bolsonaristas patológicos, procura acertar. Mas não adere com quem pode dar uma direção. Parece estar dopado.


FOGO

A decisão de nova eleição em São Francisco do Sul acendeu a guerra que antecipa outubro próximo. A cassação de Renato Gama Lobo e Walmor Berreta, por abuso de poder econômico, vai incendiar dia 26 de abril, data do sufrágio. As resoluções da nova eleição serão publicadas nos próximos dias, mas os partidos já fervem. Quem se eleger, vai à reeleição com a máquina na mão.



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