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Moisés seca; Esqueceram da deputada Paulinha; Paulo Eli insiste; A força do Poder Judiciário; Ricardo Roesler: cidadão e responsável

Por: Marcos Schettini
22/09/2020 15:42 - Atualizado em 22/09/2020 15:50
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TJSC

Um homem e seus desígnios

Ricardo Roesler tem uma missão dupla ao se posicionar à Mesa para presidir um impeachment que, até ontem, não se imaginava a presença do magistrado que carrega na toga a lisura de sua balança de consciência e decisões. Está no lugar certo da história, por isso é um cidadão singular. Sucedendo o não menos transparente e ilibado Rodrigo Collaço, o presidente do Tribunal de Justiça vai levantar sobre si a luminosidade que marca o Poder Judiciário que, desprezado pelo Poder Executivo, passou completamente despercebido durante o governo no banco dos réus. Nem por isso, ignorado e desrespeitado, estas serão as trevas no ponto de partida para o afastamento. Um homem da altura de Roesler está acima de picuinhas e abaixo da Constituição que vai reger os destinos daquele tribunal. Seja qual for o fim disso, aquela casa judiciária manterá o mesmo tamanho de importância e valor desde sua existência. Não se condenam homens, mas os seus atos.


CONFIRMAÇÃO

A mensagem que o governador enviou aos catarinenses, carta elaborada a muitas mãos, chegou com sentimento de perseverança que ele vai adotar até o final da possível cassação. Pelo teor, quis afirmar que vai ficar até o final para defender o mandato.


ENGANAÇÃO

Vitimizando-se, Moisés quer passar a mensagem de que está sendo perseguido injustamente. Com esse gesto, atinge o último passo rumo à degola. Não tem mais onde se refugiar para encontrar um abrigo que o proteja da inquisição. Mais passam as horas, mais perto fica.


CEGUEIRA

À medida que não compreende mais sua situação fora de controle, Carlos Moisés e Daniela Reinehr entram em parafuso quase no limite da falta plena de percepção de um final melancólico do seu governo. Quando acordou já estava completamente morto, embora insepulto.


DESRESPEITO

Quando reuniu todo o colegiado para buscar forças em quem, como ele, cai junto, Moisés vê segurança no fio de cabelo. Esteve no céu de brigadeiro, lugar de tranquilo voo para desviar a aeronave rumo à tempestade perfeita. Ao ignorar a presença de Paulinha na reunião, Moisés mostra a cara.


INCOMPREENSÍVEL

A pergunta agora é saber por que a deputada do PDT não estava com sua assinatura junto aos membros do colegiado na Carta aos Catarinenses. Sendo Paulinha a maior e melhor voz em sua defesa, o governador preferiu aos mudos aplaudindo-o.


ESPERANÇA

De fato, o governador agarra-se à votação dos desembargadores. Põe nos membros do egrégio seu suspiro final ou de continuidade. Sabe se depender dos deputados, o recado já foi dado na semana passada. Se depois disso renunciar, sai da história pela porta dos fundos.


GRINALDA

O descuido de Moisés é mais uma de suas tolices quando foi eleito em um casamento com 71% de amor eleitoral, ganhando aval para mudar o nome do Estado se assim deseja-se. Mas desprezou todos os convidados, preferindo arrogância à sutileza.


RESULTADO

Como não se sabe o que sai da cabeça de um magistrado, mora aí a esperança da dupla Moisés e sua vice patética, de permanecer no cargo. Certo é que apenas depois disso é possível saber qual o tamanho do respeito que o bombeiro tem por aí e pela farda que usou. Se renunciar é covarde, se aguentar no peito assegura-lhe a própria honra.


EXPECTATIVA

O suplício do governador começou no dia em que percebeu-se onipotente e não circunstancial. De todos os secretários presentes à reunião, apenas Paulo Eli lhe é favorável. O secretário da Fazenda exala bom caráter e respeito. Sua ligação com Eduardo Pinho Moreira, carimba esta fidalguia.


ELE

Paulo Eli permaneceu no governo muito mais por caráter que necessariamente pelo cargo. Funcionário de carreira, é quem tem carregado Moisés nas costas. Se, insensível fosse e declinasse da posição, o Estado estaria igualmente no inferno. Neste caso, financeiro.



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