Romeu Zema investigado; Pão de queijo na periferia; Banco Central em Joinville; Ruptura em São Domingos; A força dos partidos em SC

Crescimento dos partidos em SC

O MDB vem caindo desde 2012 no número de prefeituras. Tinha 106 em 2012, foi para 100 em 2016 e agora diminuiu para 96 em 2020. O Progressistas tinha 46 em 2012, manteve estas prefeituras em 2016 e subiu em 2020 para 53. O PSD tinha 52, subiu para 61 em 2016 e perdeu 19 prefeituras, caindo para 42. O PL tinha 1 em 2012, pulou para 12 em 2016 e 27 prefeituras em 2020. O PSDB contava 26 prefeituras, subiu para 39 em 2016 e caiu para 32 em 2020. O PSL não tinha nenhuma e garantiu 13 prefeituras em 2020. O PT só perdeu comandos. Tinha 45 prefeituras em 2012, caiu para 20 em 2016 e 11 em 2020. O Democratas tinha 5 em 2012, caiu para 3 em 2016 e agora tem 7 prefeituras, sem contar com a disputa em Blumenau onde João Paulo Kleinübing disputa o 2° turno. Podemos e Republicanos ficaram com duas prefeituras, Cidadania, Patriota e PSC ficam com uma prefeitura cada partido e o PSB, de Cláudio Vignatti, tinha 1 prefeitura em 2012, foi para 10 em 2016 e caiu para uma em 2020. Uma queda brusca. O partido que cresceu, de verdade, foi o Progressistas do senador Esperidião Amin e Aldo Rosa, o super secretário-geral. Perderam com Angela, mas avançaram em quantidade.

ENTÃO

Se o governador de SP fosse a Joinville com seu jatinho particular e sua segurança na aeronave do Estado, a coligação do Darci de Matos estava em um inferno porque o grupo que apoia Adriano Silva teria triturado do deputado federal.

EXPLICAÇÕES

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais quer saber o que o Estado mineiro ganhou com a ida de Romeu Zema a Joinville com a estrutura do Estado. O governador de MG poderá dizer que levou pão de queijo para entregar ao Adriano Silva distribuir aos pobres do município. E tem dado certo.

PÃO

Cestas e mais cestas de pão de queijo estão sendo distribuídos pelos suplentes e cabos eleitorais do MDB nas comunidades. Aquela fila com pessoas aguardando este maná abençoado pelo governo de MG que ama tanto Joinville quanto este sacrifício político.

ABSURDO

Adriano Silva é um rapaz com boas intenções, não há dúvidas. Dedicado às empresas, é o exemplo perfeito de um empresário de sucesso e com vitalidade para os negócios. Mas se esconder atrás do pão de queijo do Romeu Zema, já começa errado.

DINHEIRO

Nunca se viu tanto em Joinville. A turma do compra fácil abriu uma sucursal do Banco Central dentro das empresas do rapaz. O que mais é de novo ali são, de fato, as cédulas. Assim se ganha uma eleição em qualquer lugar do mundo. O Trump perdeu por ser truculento.

TRUCULENTO

Comprar voto é algo que no Brasil é cultural. Tem quem ofereça e aqueles que ficam esperando a vez para pegar. Hoje as cores da bandeira são laranja. Na pandemia significa a segunda etapa do distanciamento. Quanto mais longe, melhor.

CUIDADO

Adriano Silva já se vê prefeito de Joinville. Já tem dito quem serão seus secretários nas conversas mais próximas. Parece muito o cenário nos EUA. O inquilino da Casa Branca foi jogar golfe e o resultado já é conhecido.

LARANJAS

A eleição só termina no final do domingo, mas o pessoal do Adriano já está comemorando a festa. Compraram fogos e artifícios e tem até nomes já desenhados para ver quem serão os futuros secretários. Arrogância assim, traz sempre algo perigoso.

LEVE

Mário Hildebrandt passou pelo ruim momento em que observou um antigo amigo atacar seu governo na continuidade de Napoleão Bernardes. Sentiu-se mal é já voltou ao trabalho, mais motivado pelo que é como homem público que por pesquisas.

GRANDEZAS

O prefeito de Blumenau sabe que eleição se ganha pelo trabalho feito, história que mostra, honra e lealdade. Não precisa atacar ou afrontar o adversário. Depois de domingo tudo segue em frente. O quadro é outro e os caminhos também. Nada volta como antes.

RETORNO

Uma amizade arranhada, como a antes observada em Blumenau, não se reconstrói. Depois de dissolvida, nunca mais volta à natureza anterior. A política separa pessoas porque mexe com dinheiro e, portanto, nada é mais forte. Entre Deus e as cifras, o cidadão fica com o segundo.

TRABALHANDO

Gean Loureiro deveria ter pego uns dias para descansar, mas não vai entregar a João Batista Nunes que foi para a chapa adversária e que impede. Como já venceu o pleito, ganhou energia. Provavelmente pegue férias em março entregando a Topázio Silveira Neto a primeira missão de assumir a Capital.

RECUPERADO

Orvino Coelho de Ávila já está quase bom de saúde. Pegou coronavírus no final do pleito e aguarda a liberação dos médicos para sentar com a prefeita e parceira Adeliana Dal Pont, já de olho na Alesc em 2020.

TAMBÉM

Camilo Martins já olha a Alesc depois da vitória massacrante de Eduardo Freccia em Palhoça. O prefeito vai ajustando os passos para passar o bastão e fazer a transição tranquila e construir sua ida ao Legislativo no lugar de Nazareno Martins.

MOTIVADO

Beto Martins aguarda as movimentações de Jorginho Mello para dar a ele a oportunidade de assumir o Senado. O presidente do PL vai se dedicar a correr o Estado em 2021 para pavimentar sua ida à disputa pelo governo. Já conversa com MDB e PSD.

SURRA

Márcio Grosbelli venceu a eleição em São Domingos dando uma rasteira dupla em Kiko Oliveira e Eliéze Camacho. A atual prefeita saiu do PT indo para o PL e ficou em última. Foi o racha deles que tirou 12 anos de mandato consecutivo e petismo.

TROCA

Com a saída do PT de São Domingos, termina o domínio de Kiko Oliveira nas eleições. O raciocínio sempre foi rachar o líder petista com Eliéze para facilitar o processo. Márcio Grosbelli sai como herói na disputa e torna-se um líder da Amai.