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Prefeitura de Palhoça alerta para crescimento no número de focos de dengue

Por: LÊ NOTÍCIAS
03/12/2020 09:07
Divulgação/LÊ Município alerta para locais com água parada, que servem depósito e desenvolvimento de larvas do mosquito Município alerta para locais com água parada, que servem depósito e desenvolvimento de larvas do mosquito

Na Semana Estadual de mobilização contra o mosquito Aedes Aegypti (30/11 a 05/12), transmissor da dengue, Chikungunya e Zika Vírus, a Vigilância em Saúde de Palhoça registra aumento contínuo no número de focos e intensifica o monitoramento.

Na manhã desta quarta-feira (02), uma operação de fiscalização a depósitos de material para reciclagem e estabelecimentos que comercializam objetos usados, ferragens e sucatas, os chamados "ferros-velhos", foi realizada pela Vigilância Sanitária, agentes de endemias, Secretaria Municipal de Segurança Pública, Guardas de Trânsito, Fiscalização Municipal de Tributos e Postura, polícias Civil e Militar, para verificar e sanar, entre outros aspectos, a existência de potenciais focos do Aedes aegypti.

No momento, não há casos de dengue contraída no município e nem circulação da doença, já que houve registro apenas de casos importados (contraídos fora da cidade) e tratados. Apesar disso, a Secretaria de Saúde de Palhoça está preocupada com o aumento do número de focos (larvas do mosquito identificadas), que já somam 1.363, em aproximadamente 15 mil pontos, principalmente nos bairros Caminho Novo, Centro, Ponte do Imaruim, Passa Vinte e Brejaru.

Ao todo, 26 agentes de endemias trabalham diariamente, com três automóveis e sete motocicletas, e intensificaram as ações para barrar a proliferação do mosquito nesses focos e fiscalizam 485 armadilhas semanalmente em comércios e residências, instaladas em 122 pontos estratégicos que podem apresentar larvas do mosquito, como fábricas de móveis, ferros-velhos, empresas de reciclagem, cemitérios etc, para coletar materiais.

Quando o laboratório confirma que o material coletado refere-se ao mosquito da dengue, a vigilância abre um raio de 300 metros a partir do foco para verificar locais suspeitos. O combate é feito pela eliminação da larva do inseto com concretização, orientação, descarte adequado de recipientes, entre outros, para que esta não se desenvolva em mosquito, não contraia o vírus e não transmita a doença pela picada.

A Secretaria Municipal de Saúde explica que os agentes de endemias têm dificuldades de entrar nas residências para orientar e auxiliar nos cuidados de prevenção, devido ao receio dos moradores quanto ao novo coronavírus. Diante disso, a pasta reforça dicas de hábitos que devem ser adquiridos para prevenir e interromper a proliferação das larvas do mosquito:

- Evitar pratos nos vasos de plantas ou colocar areia até a borda;

- Guardar garrafas com o gargalo virado para baixo;

- Manter lixeiras tampadas;

- Deixar tanques de armazenamento de água como as caixas d’água sempre vedados, sem qualquer abertura;

- Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água. Lavar as folhas uma vez por semana com água sanitária ou jato de água;

- Tratar a água da piscina com cloro;

- Manter ralos fechados e desentupidos;

- Lavar potes de água dos animais com escova, no mínimo uma vez por semana;

- Retirar a água acumulada em lajes;

- Limpar as calhas ou colocar água sanitária, evitando que galhos ou outros objetos não permitam o escoamento adequado de água;

- Dar descarga em vasos sanitários pouco usados, no mínimo uma vez por semana, e manter a tampa sempre fechada. Se viajar , fechar com saco de lixo para vedar;

- Evitar acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.

A coordenadora de Vigilância Ambiental, Ieda Morais, lembra que, diferente do novo coronavírus, a dengue tem controle e pode ser eliminada. "Com o auxílio dos moradores, aproveitando o tempo que estão em casa, para fiscalizar o próprio lar e eliminar criadouros do mosquito, é possível vencermos essa batalha", explica.

A DENGUE

A dengue é uma doença que pode causar febre alta, dores musculares, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo, entre outros sintomas. O tratamento é apenas sintomático, pois não há cura ou vacina, e os quadros podem agravar e levar o paciente à morte. Por isso, eliminar os criadouros de larvas ainda é a principal estratégia para evitar essa e outras doenças transmitidas pelo mesmo mosquito.

A fêmea deposita os ovos, principalmente, em recipientes com água parada e limpa, como pneus sem uso, latas, garrafas, pratos dos vasos de plantas, caixas d’água descobertas, calhas, piscinas, vasos sanitários sem uso, paredes internas de bebedouros de animais, ralos desativados, lajes e plantas como as bromélias.

A Prefeitura alerta que o Aedes Aegypti tem algumas diferenças do pernilongo comum, mas é facilmente confundido. Portanto, a prevenção ainda é a melhor arma contra a doença e a Secretaria Municipal de Saúde pede o auxílio da população não deixando água limpa acumulada e denunciando situações suspeitas para o setor de Vigilância em Saúde por meio do número (48) 3047-5566.


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