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Mentiras, Reforma da Previdência e Governo Temer

Por: Luiz Dalla Libera
10/05/2017 17:14 - Atualizado em 10/05/2017 17:15

O Dia da Mentira, aquele oficial, foi celebrado no dia 1º de abril. É também o dia do trote que, graças a Deus, eu nunca cometi e nem sofri, porque aquele que dá grandes trotes estará cometendo um mini pecado do 8º mandamento da Lei de Deus, que é o da falsidade – “Não levantar falso testemunho”. Enquanto existir Brasil, o último dia de março e o 1º de abril jamais serão esquecidos. Há 53 anos, foram os primeiros dois dias após a Páscoa e das datas da Revolução de 1964.

Hoje, na véspera ou após a Páscoa, o povo humilde e trabalhador brasileiro está vivendo uma agonia melancólica ainda pior que a de 1964, devido às reformas trabalhistas e a tão falada Reforma da Previdência. Se em 64 desfizeram da presidência de João Goulart porque os grandes militantes políticos não aceitavam as reformas, hoje são os mesmos herdeiros políticos daquela época e que agora estão favoráveis às reformas de Temer, que são muito piores que as de 1964 para o povo humilde e trabalhador.

Apesar que pouca comunicação existia, mas estou lembrado da frase que dizia que “os rebeldes vencem e o presidente foge”. Aqueles rebeldes eram os verdadeiros demagogos políticos daquela época, antigos parentes que hoje elogiam e seguram Temer no poder.

Temer? É só olhar no dicionário escolar da Língua Portuguesa, não precisa falar mais nada a respeito do sobrenome do presidente, mas não respeitamos se ele usar a palavra “temer” como governante. Entendo, assim como muitos entendem, que ele está no poder por intermédio do PT e hoje o mesmo partido é seu maior adversário. E os outros políticos? Eles estão do lado de quem? Dos humildes trabalhadores ou dos grandes grupos econômicos?

O povo tem duas armas nas mãos: a votação aberta dos deputados; e o fato de que os deputados possuem uma cara só. Será que neste ano o Temer serve, mas no próximo ano vão pedir o voto ao povão trabalhador e sofredor? O tal povão tem milhões de votos, já os deputados e o Temer apenas um.

Muitos deputados se elegeram com apoio dos trabalhadores e hoje estão do lado da antiga ditadura. Ouvi um deputado pronunciar que está defendendo a aposentadoria da área rural como está hoje. Ótimo. Tudo bem. Parabéns, mas se esqueceu que ele foi eleito pela grande maioria urbana. Hoje, para industrializar e comercializar o produto bruto da área rural depende da grande maioria dos urbanos.

A maioria dos políticos só enxerga com a vista direita. O povo trabalhador não vive mais na escuridão do analfabetismo como vivia nos séculos XIX e XX. Ninguém mais vai tapar o sol com a peneira como tapavam nos séculos passados.

O Temer fala em rombo da Previdência. Que rombo é este? Só os nossos avós e bisavós que acreditariam nisso. Se a soma da Seguridade Social em 2015 foi de, aproximadamente, R$ 683 bilhões em despesas para o governo, mas, conforme a Anfip, a receita foi de mais de R$ 694 bilhões, o Temer não contabilizou direito esse saldo de R$ 11 bilhões em conta.

Vivemos a pouco a época da Semana Santa e é só olharmos nos Evangelhos, sejam eles dos anos A, B ou C, todos eles falam de uma imitação dos atuais políticos corruptos de hoje, independentemente de siglas partidárias, em especial aos sustentadores do governo Temer, que cometem o pecado da falsidade e imitam o Rei Herodes, que mandou matar muitas crianças de até dois anos de idade. Entre elas havia o Menino Jesus renascido, Pilatos, Barrabás, Judas e outros que traíra Jesus pregado na Cruz.

Frases de antigos políticos marcaram a história. Getúlio Vargas, em carta na véspera da morte, escreveu que “quando a fome bater nas vossas portas, com Brisola e Jango exilados, vocês vão ver a fome que vão sofrer!”. Tancredo Neves disse: “não quero pagar a dívida brasileira com a fome e o suor do povo brasileiro!”. Concluindo, Jesus, ao carregar a cruz e sendo chicoteado, disse às mulheres que choravam: “não chore por mim, mulheres, mas sim choreis por vossos filhos”. Parece que aqueles grandes estadistas e Jesus adivinharam. Quantas mães que choram, que muito trabalharam e não conseguem o direito ao benefício da aposentadoria? E se tornará ainda mais difícil para os filhos e netos.

O governo fala que a Previdência vai se acabar pelo benefício do salário mínimo, mas não se preocupa com os benefícios altos e vitalícios.

As últimas palavras de Jesus empregado na Cruz foram: “Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem”. Nós, como filhos de Deus, devemos perdoá-los também, mas vamos dar o troco com juros e correção monetária no ano que vem. Não engulo autoridade que não está do lado do povo.


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