Tira, põe, tira já passou
Esta falação toda de novo afastamento de Carlos Moisés na próxima segunda-feira não tem absolutamente nada de concreto. A isenção dele na questão dos respiradores nas investigações da PF, dá tranquilidade política ao governador. Quando era para tirar definitivamente, deixaram o cachimbo cair na infidelidade de Sargento Lima. Como não ocorreu, tirar o comando dele novamente, é produção de tropeços. Ele dialoga, converge, escuta, forma a muitas mãos. Na janta com o PL ontem, Maurício Eskudlark, Nilso Berlanda, Ivan Naatz e Marcius Machado saíram convencidos. Vai sair emendas impositivas, ordens de serviços na SC-477 que liga Canoinhas a Papanduva, demandas em Blumenau e no Oeste. Naatz esteve nesta manhã com Mário Hildebrandt para entregar os recursos. É isso que a Alesc quer, é isso que o inquilino d’Agronômica vai oferecer.
RECADO
A Fecam tomou uma posição política ao abrir canal com o Instituto Butantã que está produzindo a vacina contra o coronavírus. Os prefeitos sabem que o ministro da Saúde, mais ideológico que científico, demora para apertar o botão do bom senso.
INSENSIBILIDADE
A ideologia que o Brasil vive, saiu da esquerda para a direita, coloca o cidadão nas mesmas condições. Impressiona a falta de diálogo entre as autoridades públicas para suplantar tolices em favor da população. A contaminação só cresce.
ELE
Vinicius Lummertz tem feito um trabalho alto no Governo de SP. Ex-ministro do Turismo, conhece da área como ninguém. Ponte entre SC e João Doria, será peça importante no debate sucessor em 2022. O governador paulistano utiliza de sua força para plantar no Estado.
MAIS
Na evolução da construção de 2022 que 2021 deverá edificar, Vinicius Lummertz tem lugar de alta importância. Antes de escutar qualquer liderança em SC, Doria ouve o ex-ministro e atual secretário de Turismo de SP. Até pela presença diária que ambos mantêm.
EDIFICAÇÃO
A construção do nome de João Doria para disputar a presidência da República, passa por Geovania de Sá, que preside o PSDB de SC, e Vinicius Lummertz, quadro dentro do governo. A reeleição da deputada federal no controle do tucanato tem o apoio de Bruno Araújo, que preside o ninho nacional.
INVESTIDA
Marcos Vieira é candidato a presidente do PSDB com apoio de Gelson Merisio, a quem o deputado estadual está umbilicalmente ligado. Geovania de Sá correu SC na eleição e imprimiu sua liderança. A movimentação para tirá-la da presidência em novo mandato, sofre resistência.
DIFICULDADE
Para tirar o PSDB do controle de Geovania de Sá, os quadros no grupo de Marcos Vieira terão que traçar um forte argumento contra a deputada federal de Criciúma. Como mulher, uma vantagem extraordinária, já dificulta. A troca teria este e outros motivos políticos.
FALÁCIA
Esta história de que o MDB não quer entrar no governo Moisés parece muito com a cena da criança em frente a mamadeira. Tudo o que os ulyssistas querem é espaço. 2022 bate à porta e os deputados observam retorno eleitoral nesta brecha.
CONVERSÃO
O PL jantou com Carlos Moisés que, feliz pela nova fase, fez os gestos de atenção plena aos deputados. O marido de Késia não quer mais exclusividade de parlamentares como foi nos dois anos anteriores, mas conversar com todos, sem exceção.
NADA
Moisés definiu o secretário da Saúde como um quadro em necessidade e ouviu os deputados de Jorginho Mello. A Secretaria de Segurança Pública, que seria pauta, foi leve nos talheres. O governador quer paz e seguir em frente. O que der, faz. Se não, vê o melhor caminho.
REAL
Delegado por profissão, Maurício Eskudlark seria nome para a Secretaria de Segurança Pública. O assunto ficou para mais tarde porque o deputado está de licença no rodízio dos suplentes. Quando voltar em fevereiro para a eleição da Mesa, pode ser chamado.
DEFINIÇÃO
Os deputados do PL tomam café da manhã com Jorginho Mello para relatar a janta com Carlos Moisés. Além da Secretaria de Segurança Pública, o apoio da bancada. Na semana que vem, o senador e o governador se encontram para afinar os rumos.
ACERTO
Os dois nomes do PL, Nilso Berlanda e Marcius Machado, estarão na composição da Mesa da Alesc. Seja com Mauro De Nadal ou Moacir Sopelsa. Ivan Naatz fica na Comissão do Turismo e Maurício Eskudlark pode ir para a Segurança Pública.
MESA
O MDB é o maior partido de SC e tem gás para conseguir os espaços que desejar dentro e fora do governo. Os ulyssistas são fortes para fazer o que quiserem. Tem nove estaduais e três federais. Portanto, o que desenharem, conseguem. No Legislativo, tudo certo.
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