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Preciso relembrar a cidade de Novo Hamburgo

Por: Júnior Chisté
12/05/2017 15:06 - Atualizado em 12/05/2017 15:06

Engana-se quem acha que aqui vou falar sobre futebol ou a conquista história do "Nóia" diante do Inter no último domingo com toda a justiça.

Lendo um pouco sobre a etnia alemã que predomina nesta cidade, em uma das edições desta semana do Zero Hora, logo me veio uma lembrança daquelas gavetas há tempos fechadas em nossa mente e que não abríamos há pelos menos uns dez anos.

Eu devia ter uns onze anos de idade, integrava um dos grandes corais do Brasil, o nome? Arautos do Grande Rei, sim o nosso coral de Xaxim que tanto ainda nos orgulha.

Como é bom lembrar esses momentos, nossa mente nos transporta, parece que estou vivendo aquele congresso de meninos cantores do Brasil que lá se realizava. Devia ser o ano de 1984, 1985...

Pois bem, entre os corais, há um respeito muito grande e a cidade que sedia o congresso evidente fica sempre responsável em se comprometer com a comida e com o pouso para as centenas de vozes vindas de todo o Brasil.

Fui recepcionado magistralmente na residência de um casal de alemães que possuía e espero que ainda possuam, dois meninos cantores e que logo fiz uma amizade.

Foi uma semana! Foram sete dias que marcaram em minha vida. Sete dias em que tomava café, almoçava, lanchava e jantava com aquela família alemã.

Quando a senhora desta família se comunicava com alguma família obviamente não entendia nada pois a língua germânica é algo nada peculiar do meu habitat.

Junto a essa residência havia uma quadra de futebol, sim uma quadra somente para esses dois meninos onde convidavam todos os outros colegas da rua para partidas de futebol, achei aquilo o máximo.

Me lembro que o nome de um deles era Marcelo, o outro infelizmente minha mente me trai.

Jamais esqueço de Novo Hamburgo, da praça de Novo Hamburgo, do povo de Novo Hamburgo de sua gente e de sua hospitalidade.

Não por ser gremista, mas por ter um pouco de minha vida vivido nessa terra torci muito no último domingo pelo "Nóia".

Quando o Grêmio foi derrotado, confesso que não senti a derrota, foi um misto de indignação por saber que jogadores de um lado ganham milhões e do outro um misto de orgulho por saber que na querida terra de Novo Hamburgo aquela família que tão bem me acolheu há espetaculares 30 anos atrás deviam estar vibrando.

Saudades...saudades...


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