2020 entra definitivamente para a história de Santa Catarina como um dos seus piores anos.
Houve ensaio de fortalecimento das Instituições e de se fazer Justiça no alto escalão, mas como num passe de mágica, fruto de ajustes de política apequenada, caminhou-se à pizzaria.
A pandemia bem verdade expôs nossas limitações. Mas também nossa garra e boa vontade de sempre.
Contudo, os 33 milhões pago a uma casa de meretrizes no subúrbio carioca, sem pedido de garantias, nada obstante advertência do Presidente do TCE ao Governador, para pretensa aquisição de ventiladores chineses deixa uma ferida aberta a ser tratada em 2021.
O Poder Judiciário, sem dúvida, fez política como nunca antes em 2020.
O julgamento aprazado para o recebimento da denúncia por crime de responsabilidade do Senhor Governador para 14.12.2020 foi suspenso ao pífio argumento da necessidade de se aguardar juntada de documentação proveniente de Brasília. Como se a comunidade jurídica não soubesse que a Súmula Vinculante 14 do STF permite ao advogado da parte acesso aos documentos já juntados em feitos em trâmite, e que há independência de instâncias dentre Tribunal Especial de impedimento e Justiça comum.
Enfim, além dos inúmeros percalços de 2020 e dos desafios que nos aguarda em 2021, o ano termina com a constrangedora, mas necessária pergunta: as Autoridades vão passar o pano nos 33 milhões de reais roubados dos catarinenses?
Com a palavra o Presidente do Egrégio Tribunal Especial de Impedimento, eminente Desembargador Ricardo Roessler, a quem compete com urgência marcar data para o julgamento desse escândalo jamais visto em nossa honrada história Barriga Verde!
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