O chefe do Ministério Público de SC se pronunciou sobre a polêmica intervenção de um dos membros do MP que bate de frente com o decreto do governador Carlos Moisés sobre a abertura de 100% do setor hoteleiro, bares e investidas turísticas no Estado.
Fernando Comin dá a entender que os comentários feitos na coluna Satélite no sábado (26), é de responsabilidade do governador que, autor do COES, Centro de Operações de Emergência em Saúde, não debateu sobre o decreto assinado.
Um pedido da promotoria reduziu para 30% as medidas que eram de 100%, dando um chute no estômago do Turismo, principalmente agora na alta temporada.
Restaria ao governador fazer um chamamento urgente das autoridades para que elas, hoje mesmo, encontrem uma saída para o impasse que, neste caso, metralha o Turismo e todo o complexo em volto às áreas deste que é responsável por 15% de toda a arrecadação anual de Santa Catarina.
Se não forem tomadas atitudes na responsabilidade necessária, vai começar a dispensa de 10 mil trabalhadores imediatamente.
Nota emitida pelo procurador-geral de Justiça, Fernando Comin:
Meu caro amigo Schettini, agradeço imensamente a gentileza das palavras a mim dirigidas pelo amigo, as quais, certamente, vindo de um dos jornalistas mais destacado do nosso estado, somente posso creditar tamanha gentileza à nossa amizade. De todo o modo, em relação à questão do turismo, realmente, a situação é preocupante, posto que os novos protocolos e decisões de reabertura de ocupação não foram discutidas no COES, e tolheram a todos de surpresa. Acredito que o diálogo e a possibilidade de mediação judicial possa trazer melhores alternativas para buscarmos um ambiente com maior segurança a todos; ao setor hoteleiro e à saúde das pessoas. Aproveito para lhe cumprimentar pelo belo trabalho desenvolvido no ano de 2020, bem como para lhe desejar um ano novo ainda mais próspero e repleto de saúde e realizações.
Um forte abraço,
Fernando Comin.
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