Colômbia – Uma agenda intensa e motivada pela oportunidade em conhecer de perto uma realidade muito diferente daqui, mas que inspira uma gestão inovadora, calcada no planejamento urbano e no desenvolvimento social. O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, voltou a Medellín na última semana, cidade da Colômbia com quase 2,5 milhões de habitantes, oficializada Cidade-Irmã de Chapecó após o acidente aéreo com a Chapecoense. A irmandade entre os dois povos nasceu de sentimentos indestrutíveis que nos uniram para sempre.
Acompanhado pelo Alcaide, Federico Gutiérrez Zuluaga, Buligon conheceu casos de mobilidade urbana, dispositivos de acessibilidade e o trabalho social que é realizado nas favelas de Medellín. “Tivemos a oportunidade de conviver com as comunidades das periferias. O contato com as crianças e as lideranças das favelas foi uma experiência para inspirar bons projetos sociais”, destacou Buligon.
O prefeito caminhou pela cidade e andou num metrô interligado com o teleférico, transporte de acesso à favela mais distante de Medellín. “Uma referência em mobilidade urbana e acessibilidade. A limpeza do metrô impressiona, assim como as atividades sociais que a empresa que administra o metrô desenvolve com as crianças carentes”, acrescentou.
Em ato oficial na quarta-feira (10), antes da partida válida pela Recopa entre a Chape e o Atlético Nacional, no Estádio Atanasio Girardot, Buligon recebeu das mãos de Federico Gutiérrez Zuluaga a chave da cidade colombiana. O gesto formalizou a irmandade entre os dois povos. Durante a solenidade, os prefeitos descerraram uma placa de homenagem às vítimas do acidente aéreo e assinaram o documento do hermanamiento que selou, para sempre, a irmandade entre Chapecó e Medellín.
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