As aulas em Chapecó irão voltar a partir de primeiro de fevereiro, no setor privado, e a partir do dia 18 de fevereiro, na rede pública. O retorno foi discutido na manhã desta terça-feira, em reunião da administração municipal de Chapecó com representantes do setor privado de educação e vigilância epidemiológica.
“As matrículas podem ocorrer dentro da normalidade pois nós vamos ter o ano letivo de forma presencial. As escolas podem matricular 100%, respeitando o distanciamento. Em algum momento poderá ser necessária uma redução, de 50%, dependendo da situação. Mas nós acreditamos que os números vão melhorar com a chegada da vacina”, disse o prefeito João Rodrigues.
A atual administração tem como orientação fazer o possível, dentro da legalidade, para que as aulas retornem presencialmente.
Durante a reunião vários proprietários de estabelecimentos de ensino relataram dificuldades em manter as estruturas e também os professores com a constante mudança de regras. Também relataram a dúvida dos pais que trabalham e não sabem se a escola ficará aberta ou não. Professores da educação infantil disseram que as aulas virtuais podem até funcionar para crianças maiores, mas perdem muito em qualidade para os menores.
A secretária de Educação de Chapecó, Astrit Tozzo, disse que inicialmente a rede pública municipal iniciará de forma híbrida, sendo uma semana com aula presencial e outra semana com aula virtual, até que seja possível retomar a normalidade.
“Nós temos que respeitar a bandeira que é determinada pelo Estado. Atualmente a bandeira vermelha permite 50% da lotação das salas. Mas até o início das aulas isso pode mudar para 100%. Nós estamos trabalhando para garantir o retorno de forma segura, cumprindo as regras, tanto para os alunos, pais e professores. O retorno não é obrigatório. Mas quem não for terá que cumprir conteúdo pois as crianças não podem perder o ano letivo”, disse a secretária.
Na tarde desta terça-feira a equipe da Secretaria de Educação fará uma reunião em conjunto com a equipe da Secretaria da Saúde para definir a compra dos equipamentos de proteção individual dos professores, como máscaras, e outros materiais necessários para o retorno das aulas.
Somente na rede municipal de ensino são 23 mil alunos.
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