À falta de nomes com capilaridade nacional para fazer frente à provável reeleição de Jair Bolsonaro (sem avaliar os prós e contra do seu governo) tem sido a tônica da era pós-reeleição de o presidente se reeleger. Foi assim com FHC, Lula e Dilma, desponta nos bastidores uma possível chapa a ser encabeçada pelo apresentador Luciano Huck.
O comunicador tem nome com capilaridade nacional, boa praça, uma figura “leve”, que tem potencial, segundo muitos, de aglutinar forças opositores da esquerda à direita.
Os pontos de debate certamente tocarão questões ligadas à gestão da pandemia, além da surrada disputa de narrativas ditas ideológicas.
Ao que parece se o Brasil sair bem dessa crise, logrando sucesso em imunizar à população e movimentar minimamente à economia, e Bolsonaro congregar setores chave da sociedade como em 2018, a saber, forças armadas, setor da segurança pública em geral, maçonaria e mercado, a reeleição tende ser a tônica.
Contudo, acaso se perca em disputas infrutíferas de narrativas meramente ideológicas e não consiga dar resposta à altura no combate da pandemia e no impulsionamento da economia, abre-se chances a novo ocupante do Palácio do Planalto.
Ciro Gomes não une a esquerda sequer, quanto mais o centro e a direita.
Haddad arranca bem, mas num segundo turno teria mesmo problema de rejeição de 2018, também seria difícil em 2022 bater Bolsonaro.
Doria não tem nome nacionalizado, e dificilmente ganha de Bolsonaro até mesmo em seu quintal, São Paulo.
Enfim, cenários. Ao fim e ao cabo você decide...
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