Do oito ao oitocentos, essa a relação de Moisés com a Alesc e os grupos políticos Barriga Verde.
Os dois primeiros anos foram marcados por austeridade, fim das Secretarias Regionais, tentativa de redução de duodécimo aos Poderes, donde a truculência e a falta de diálogo, somado a alguns escândalos levou às raias do impedimento.
Ressuscitado das cinzas, Moisés parece ter feito “o gesto” à classe política Barriga Verde. Fato, não necessariamente crítica. Trouxe à chefia máxima de seu governo o até então braço direito de Julio Garcia, a quem atribuía até há poucos meses publicamente como seu algoz.
Não parou por aí. Anúncios de reformas em cargos do alto escalão, parece ter fatiado o governo dando espaços há gregos e troianos, MDB, PP, etc.
A questão é: se der certo será a gerigonça lusitana em terras de Anita, isso porque Portugal tem um ajuntamento capitaneado pela esquerda que tem ido relativamente bem no velho mundo. Contudo, acaso dê errado será o naufrágio do “Bateau Mouche” por excesso de lotação.
Ora, sem as ditas Secretarias Regionais, que começaram bem, mas se transformaram antes de sua morte em setor de acomodamento das forças políticas (ponto para Moisés extingui-las, já estavam ultrapassadas), vai ter que fazer mágica para manter em seu entorno pretendentes legítimos à sua sucessão. Jorginho Mello, Esperidião, Dário Berger, Julio Garcia, Marcos Vieira... enfim, o barco parece pequeno para tanto nome de peso...
Fato é que se der certo, Moisés vai ter empuxo para reeleição até em primeiro turno em 2022, se não der... o barco afunda e o romance acaba esse ano ainda... ou não?Rua São João, 72-D, Centro
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