Deixou claro nesse domingo, Pazuello (ministro da Saúde), que o Coronavac foi desenvolvida com recursos da União (SUS) e sob os auspícios do Ministério da Saúde.
A um só tempo mitiga críticas ou elogios ao governo Doria e desarma as mídias digitais negacionistas da própria base de Jair Bolsonaro, a quem é fiel escudeiro.
Foi categórico: “só não tomo agora a vacina porque não está na programação, assim que tiver direito vou tomar”.
Outro ponto relevante nas declarações de Pazuello, o fato de reduzir as internações e as mortes já justificam estratégia de se comemorar o início das vacinações com a Coronavac.
Doria, contudo, discordou em coletiva de imprensa de Pazuello a respeito dos recursos para produção da Coronavac, dizendo que não veio um centavo da União.
A verba do SUS é carimbada, vem da União, mas os Estados fazem a gestão.
De certa forma Doria e Pazuello falam meias verdades... na linha da vacina... mais vale pular com paraquedas com 50 por cento de chances do que chance nenhuma sem eles...
Agora, chegada a hora de ouvir os especialistas e os políticos baixarem o tom da politização dos tratamentos.
Ponto positivo: se para imunizar a aposta é meio a meio, para vacinar Doria e Pazuello (homem de confiança de Bolsonaro) uniram-se pró-vacinação de todos e todas os brasileiros e brasileiras.
Daria para dizer que se a depender de tucanos e bolsonaristas, a vacina é eficiente. Agora só falta a esquerda voltar a desacredita-la já que os bolsonaristas foram desarmados dentro de casa pelo general e ministro da Saúde, bolsonarista até a medula, Pazuello.
Mataram no peito, Doria e Pazuello, que ninguém não só não vai virar jacaré, como já abriram disputa pela “paternidade da criança”.Rua São João, 72-D, Centro
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