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Inscrições estão abertas para o Verão Virtual Magnólia Festival

Por: LÊ NOTÍCIAS
25/01/2021 10:35

Em tempos de pandemia os eventos se reinventam para a versão online, mas isso não significa que a experiência virtual não seja válida e possibilite vivências profissionais e pessoais relevantes. É com essa preocupação que acontecerá entre os dias 1º a 05 de fevereiro a 1ª edição do Verão Virtual Magnólia Festival. O circuito chega abordando temáticas sociais relevantes, oportunidade gratuita de qualificação, conversa com figuras importantes no cenário cultural e shows com artistas locais e nacionais. As inscrições abriram na quinta-feira (21) e podem ser efetivadas pelo site www.magnoliafestival.com.br

Todas as noites, a partir das 19h, uma extensa programação marcada pela pluralidade artística, será transmitida pelo site oficial do festival, via Facebook, Youtube ou Twitch.tv. Este projeto foi contemplado no chamamento público Nº02/2020 - Aldir Blanc/Chapecó.

“Pensamos o Verão Virtual com objetivo de capacitar e promover os artistas e profissionais locais, oportunizar a conexão e a troca de experiências com pessoas muito experientes de outras regiões do País, trazer apresentações com artistas daqui e também com carreira a nível nacional, tudo de maneira gratuita, acessível e democrática”, conta a produtora do projeto, Ana Laura Diaz.

PROGRAMAÇÃO

Oficina Técnica

A programação começa na segunda-feira (1º) com a oficina técnica “Crein! Evite problemas de som no seu show”, ministrada por Gabi Lima, publicitária e engenheira de áudio de São Paulo. A atividade consiste em dicas práticas para garantir o sucesso técnico do seu show, incluindo informações que devem ser adiantadas no rider, comunicação efetiva entre artista e equipe técnica, organização de equipamento e eficiência na passagem de som. Na mesma noite às 20h30 acontece show autoral com Laura Tereza - artista da nova geração da música chapecoense que lançou em 2020 o EP de estreia “Quando o amor chega”, em canções que transitam entre a MPB e o folk agridoce.

Consolidação da produção da música local

Na terça-feira (02), o debate é sobre “Associativismo na Música Independente e a Construção de Cenas Locais” com Talles Lopes, Presidente da Associação Brasileira de Festivais Independentes e Co-fundador da Rede de Coletivos culturais Fora do Eixo e da Midia Ninja, junto Clodoaldo Calai, Presidente do Conselho Municipal de Cultura em Chapecó e Leo Feijó, jornalista, pesquisador, empreendedor cultural e especialista em políticas públicas. A mesa de debate pretende lançar ideias para a construção de uma rede de profissionais da música de Chapecó, com objetivo de formação de plateia no mercado interno, e também de consolidar a região com agentes e outras associações que possam favorecer o intercâmbio na música independente nacional.

Acessibilidade

A oficina “Acessibilidade em Projetos Culturais: Como Tornar seu Projeto Mais Acessível?” marca o início das atividades na quarta-feira (03). A oficina será ministrada por Ana Clara Schneider fundadora da Sondery Acessibilidade Criativa, a primeira consultoria de acessibilidade com foco em consumo do mercado, de São Paulo. A atividade traz como tema central a importância em despertar a conscientização de que pessoas com deficiência são consumidores com desejos e direitos de acesso a produtos e serviços acessíveis. Traz como objetivo demonstrar a importância de tornar projetos culturais inclusivos para pessoas com deficiência, de forma a adaptar/melhorar a experiência destas.

Afrofuturismo – exaltação dos povos negros

Quinta-feira (04), a programação traz a oficina “Afrofuturismo nas Artes”, com o artista visual Helton Mattei de Chapecó, Facta Rua, que além de rapper chapecoense e estudante de Letras Francês na UFSC, desenvolve pesquisa dos saberes da diáspora africana e Hudson Pereira, DJ e Produtor Musical na Batuk Freak, Festa/Coletivo/Projeto Musical de Florianópolis dedicado à Pesquisa e Difusão da Música Negra e a artista. No tema “Afrofuturismo”, Helton Mattei traz a estética nas artes visuais, que serviu de tema principal para a criação de arte do Magnólia Festival 5ª Edição, ele irá acrescentar ao debate exemplos contemporâneos de exaltação do povo negro através da união de ancestralidade e ficção científica marcado pelo hibridismo do afro e futuro. Hudson Pereira, pesquisador de música negra, residente em Florianópolis deve trazer o desenvolvimento da estética na música.

Para Helton, embora o termo Afrofuturismo seja um pouco recente e estranho no vocabulário popular, em especial quando falamos daqui do oeste catarinense, esse movimento estético artístico não nos é de todo desconhecido. “Um grande exemplo do que se propõe o Afrofuturismo como uma nova forma de narrativa é o sucesso dos cinemas, muito popularizado também no Brasil, o filme Pantera Negra. No filme temos como elemento principal de sua narrativa Wakanda, uma nação de tecnologias extremamente avançadas oculta no interior do continente africano, especulando o que poderia ser do povo negro caso sua história não fosse interrompida pelo processo de exploração e desumanização iniciados com a colonização e perpetuados até hoje pelo racismo estrutural”, explica.

A noite de quinta prossegue com a discotecagem de Batuk Freak, de Florianópolis, às 20h30, que traz um trabalho dedicado à difusão da arte, música e cultura negra em Santa Catarina. Às 21h15 é a vez da Agoro, grupo de Rap em ascensão em Chapecó, traz um trabalho autoral voltado mescla críticas sociais e estilo de vida de modo singular e independente. Em 2020, lançou o EP, “Âmago” e se consolida como uma das principais forças do rap chapecoense.

Representatividade LGBTQIA+

O último dia do Verão Virtual traz o debate “Ações Efetivas de Representatividade LGBTQIA+ na Cultura”. Os convidados para abordar a temática são profissionais, artistas e lideranças políticas, da área, como Carol Listone, presidente da União Nacional LGBT Chapecó – UNA, o artista VINAA, cantautor e ativista LGBTQIA+ de São Luís do Maranhão e Jojo, mulher trans, integrante do Coletivo Manivas, de Chapecó. O debate será mediado pelo estudante da Unochapecó, Tayvon Bet e abordará ações para realizar projetos culturais LGBTQIA+ que sejam inclusivos, em termos de oportunidades para as populações LGBTQIA+ mais vulneráveis e evitar que não fique apenas na seara de oportunismo mercadológico.

Na mesma noite, às 20h30, show com Davi Sabbag finaliza a primeira edição do Verão Virtual. Após 7 anos de sucesso à frente da aclamada Banda Uó, o cantor Davi Sabbag deu início à sua carreira solo em 2018. Com uma linguagem diferente do que fez enquanto grupo, o artista explora um universo pop com influências da música brasileira, do reggae e do R&B em canções autorais que abordam temas como o amor, desejo, falta e espiritualidade. Nesta nova fase, o show traz músicas de seu disco 'Ritual, lançado em 2019 e com uma edição Deluxe de 2020 e do EP 'Quando' de 2018 em uma performance criativa e envolvente.Em tempos de pandemia os eventos se reinventam para a versão online, mas isso não significa que a experiência virtual não seja válida e possibilite vivências profissionais e pessoais relevantes. É com essa preocupação que acontecerá entre os dias 1º a 05 de fevereiro a 1ª edição do Verão Virtual Magnólia Festival. O circuito chega abordando temáticas sociais relevantes, oportunidade gratuita de qualificação, conversa com figuras importantes no cenário cultural e shows com artistas locais e nacionais. As inscrições abriram na quinta-feira (21) e podem ser efetivadas pelo site www.magnoliafestival.com.br

Todas as noites, a partir das 19h, uma extensa programação marcada pela pluralidade artística, será transmitida pelo site oficial do festival, via Facebook, Youtube ou Twitch.tv. Este projeto foi contemplado no chamamento público Nº02/2020 - Aldir Blanc/Chapecó.

“Pensamos o Verão Virtual com objetivo de capacitar e promover os artistas e profissionais locais, oportunizar a conexão e a troca de experiências com pessoas muito experientes de outras regiões do País, trazer apresentações com artistas daqui e também com carreira a nível nacional, tudo de maneira gratuita, acessível e democrática”, conta a produtora do projeto, Ana Laura Diaz.

PROGRAMAÇÃO

Oficina Técnica

A programação começa na segunda-feira 01/02 com a oficina técnica “Crein! Evite problemas de som no seu show”, ministrada por Gabi Lima, publicitária e engenheira de áudio de São Paulo. A atividade consiste em dicas práticas para garantir o sucesso técnico do seu show, incluindo informações que devem ser adiantadas no rider, comunicação efetiva entre artista e equipe técnica, organização de equipamento e eficiência na passagem de som. Na mesma noite às 20h30 acontece show autoral com Laura Tereza - artista da nova geração da música chapecoense que lançou em 2020 o EP de estreia “Quando o amor chega”, em canções que transitam entre a MPB e o folk agridoce.

Consolidação da produção da música local

Na terça-feira (02), o debate é sobre “Associativismo na Música Independente e a Construção de Cenas Locais” com Talles Lopes, Presidente da Associação Brasileira de Festivais Independentes e Co-fundador da Rede de Coletivos culturais Fora do Eixo e da Midia Ninja, junto Clodoaldo Calai, Presidente do Conselho Municipal de Cultura em Chapecó e Leo Feijó, jornalista, pesquisador, empreendedor cultural e especialista em políticas públicas. A mesa de debate pretende lançar ideias para a construção de uma rede de profissionais da música de Chapecó, com objetivo de formação de plateia no mercado interno, e também de consolidar a região com agentes e outras associações que possam favorecer o intercâmbio na música independente nacional.

Acessibilidade

A oficina “Acessibilidade em Projetos Culturais: Como Tornar seu Projeto Mais Acessível?” marca o início das atividades na quarta-feira (03). A oficina será ministrada por Ana Clara Schneider fundadora da Sondery Acessibilidade Criativa, a primeira consultoria de acessibilidade com foco em consumo do mercado, de São Paulo. A atividade traz como tema central a importância em despertar a conscientização de que pessoas com deficiência são consumidores com desejos e direitos de acesso a produtos e serviços acessíveis. Traz como objetivo demonstrar a importância de tornar projetos culturais inclusivos para pessoas com deficiência, de forma a adaptar/melhorar a experiência destas.

Afrofuturismo – exaltação dos povos negros

Quinta-feira (04), a programação traz a oficina “Afrofuturismo nas Artes”, com o artista visual Helton Mattei de Chapecó, Facta Rua, que além de rapper chapecoense e estudante de Letras Francês na UFSC, desenvolve pesquisa dos saberes da diáspora africana e Hudson Pereira, DJ e Produtor Musical na Batuk Freak, Festa/Coletivo/Projeto Musical de Florianópolis dedicado à Pesquisa e Difusão da Música Negra e a artista. No tema “Afrofuturismo”, Helton Mattei traz a estética nas artes visuais, que serviu de tema principal para a criação de arte do Magnólia Festival 5ª Edição, ele irá acrescentar ao debate exemplos contemporâneos de exaltação do povo negro através da união de ancestralidade e ficção científica marcado pelo hibridismo do afro e futuro. Hudson Pereira, pesquisador de música negra, residente em Florianópolis deve trazer o desenvolvimento da estética na música.

Para Helton, embora o termo Afrofuturismo seja um pouco recente e estranho no vocabulário popular, em especial quando falamos daqui do oeste catarinense, esse movimento estético artístico não nos é de todo desconhecido. “Um grande exemplo do que se propõe o Afrofuturismo como uma nova forma de narrativa é o sucesso dos cinemas, muito popularizado também no Brasil, o filme Pantera Negra. No filme temos como elemento principal de sua narrativa Wakanda, uma nação de tecnologias extremamente avançadas oculta no interior do continente africano, especulando o que poderia ser do povo negro caso sua história não fosse interrompida pelo processo de exploração e desumanização iniciados com a colonização e perpetuados até hoje pelo racismo estrutural”, explica.

A noite de quinta prossegue com a discotecagem de Batuk Freak, de Florianópolis, às 20h30, que traz um trabalho dedicado à difusão da arte, música e cultura negra em Santa Catarina. Às 21h15 é a vez da Agoro, grupo de Rap em ascensão em Chapecó, traz um trabalho autoral voltado mescla críticas sociais e estilo de vida de modo singular e independente. Em 2020, lançou o EP, “Âmago” e se consolida como uma das principais forças do rap chapecoense.

Representatividade LGBTQIA+

O último dia do Verão Virtual traz o debate “Ações Efetivas de Representatividade LGBTQIA+ na Cultura”. Os convidados para abordar a temática são profissionais, artistas e lideranças políticas, da área, como Carol Listone, presidente da União Nacional LGBT Chapecó – UNA, o artista VINAA, cantautor e ativista LGBTQIA+ de São Luís do Maranhão e Jojo, mulher trans, integrante do Coletivo Manivas, de Chapecó. O debate será mediado pelo estudante da Unochapecó, Tayvon Bet e abordará ações para realizar projetos culturais LGBTQIA+ que sejam inclusivos, em termos de oportunidades para as populações LGBTQIA+ mais vulneráveis e evitar que não fique apenas na seara de oportunismo mercadológico.

Na mesma noite, às 20h30, show com Davi Sabbag finaliza a primeira edição do Verão Virtual. Após 7 anos de sucesso à frente da aclamada Banda Uó, o cantor Davi Sabbag deu início à sua carreira solo em 2018. Com uma linguagem diferente do que fez enquanto grupo, o artista explora um universo pop com influências da música brasileira, do reggae e do R&B em canções autorais que abordam temas como o amor, desejo, falta e espiritualidade. Nesta nova fase, o show traz músicas de seu disco 'Ritual, lançado em 2019 e com uma edição Deluxe de 2020 e do EP 'Quando' de 2018 em uma performance criativa e envolvente.


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