O lugar do promotor de Justiça, embora seu gabinete de trabalho é seu céu de atividade, é nas comunidades, juntos das pessoas, a lado do ouvido de cada uma delas. Quando a sociedade percebe que o Ministério Público está presente no seu dia a dia, ela se sente protegida, observada, amparada pelas vozes da autoridade que tem poder suficiente para falar em seu nome, e sem questionamentos.
No momento em que se antecedem as eleições, as denúncias aparecem com mais intensidade. Claro que nem sempre são verdadeiras e tem por objetivo gerar um fato político para tirar dividendos por parte da oposição. Mas, em geral, são denúncias procedentes, com amparo na observação do cidadão que, com medo e temendo represálias, precisa do ouvido de seu anjo defensor.
Houve em regiões do país promotorias que locaram ônibus para que a força tarefa do MP, inclusive com o juiz presente, estivesse mais próxima para que o comunicante tivesse sua voz escutada. Não adianta querer falar mal do promotor, que está perseguindo, que não tem autoridade para fazer sua força valer, que vai valer com muito mais evidência.
O Ministério Público é um chão amargo para quem pisa fora das luzes da lei e, por isso, ao contrário de ser amado, é visto como o vilão. O bandido usa de suas artimanhas para surrupiar, extorquir, corromper, produzir falcatruas de todas as ordens, arrancando os sonhos de todas as pessoas nos cofres públicos, e é o MP quem é o vilão?
Por isso que é necessária a participação da sociedade, colaborando com os promotores de Justiça, dando a eles as denúncias para que possam, em nome de todo o cidadão de bem, recorrer às durezas da lei para asfixiar suas mãos sujas, seu terror contra a Saúde, Educação, Lazer, Habitação, Infraestrutura que todos estão necessitados.
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