O julgamento de 2018
As eleições do ano que vem terão sinalizações se, de fato, a antipolítica, corroída pela acefalia daquele sufrágio, vá se corrigir de seus tropeços. Passou-se uma eleição municipal, mas embora ilumine discussões de que o desenho do ano que vem é o enterro de 2018, como diz o jornalista Ademir Arnon, tem que se esperar para ver. O cidadão é dono do voto, soberano em suas escolhas. Se não acerta atirando em seu futuro, aleija. O eleitor é ignorante, falta-lhe conhecimento da própria existência e, portanto, o timoneiro do Titanic. Naquela disputa, conseguiu expor sua já manifestada tolice, sendo evidente. Nomes como do próprio Carlos Moisés, entra com a as formas que agora assimilou. No Progressistas, Joares Ponticelli ganha visibilidade. Gean Loureiro, com a pompa da Capital, traça. Napoleão Bernardes, deveria ser o presidente do PSD. Gelson Merisio, construindo uma superestrutura. Celso Maldaner, Dário Berger e Antídio Lunelli, fervem. No PT, falta quem. Jorginho tem Jair Bolsonaro à tira colo. Vai ser uma eleição espetacular.
SOCORRO
A situação em Chapecó só está neste desastre geral porque pisaram no pescoço da ciência e bateram no peito com um decreto de início de mandato sem levar em consideração absolutamente nada. Quem leu aquele patético documento, sabia do abismo.
BRINCADEIRA
João Rodrigues é um líder dinâmico e não precisava fazer aquela média tola no seu início de governo. Já é prefeito pela quarta vez e poderia ter ignorado sua iniciativa. Hoje paga caro por não escutar as vozes do conhecimento. Este quadro infernal, tem sua assinatura de ontem. É só ler o decreto.
ESTUPIDEZ
Aquela turma da campanha passada atirava no peito do prefeito Gigante Buligon fazendo política barata para atacar sua responsabilidade sobre o governo. Quando assinava um decreto de restrições, apanhava desrespeitosamente.
CALADOS
Estes mesmos ignorantes que agora silenciam diante do caos, eram os falastrões eleitorais. João Rodrigues tem mais lambe-botas que necessariamente cérebros. Deve agora ver que, os melhores que acreditam em seu governo são quem não lhe devem nada.
FORA
Camilo Martins está de saída do PSD. O raciocínio é aquele em que, jovem, destemido e vencedor na vida política, está em uma sigla que roda no analógico e não no digital. O partido vive sua pior situação. Se Milton Hobus não se mexer, vai perder mais. O ex-prefeito de Palhoça leva um contingente.
TAMBÉM
Sai ele, o deputado Nazareno Martins e o atual prefeito de Palhoça somando na desnutrição. O destino seria o Podemos do sensato Paulinho Bornhausen, luz da sigla que tricota diretamente com Álvaro Dias. Se Mauro Mariani olha na mesma direção, fica forte.
ELES
O Podemos é uma sigla em levantamento. Taxia em direção ao processo sucessório com um leque de bons quadros. Com Mário Hildebrandt em Blumenau e Fabrício Oliveira em Balneário Camboriú, além de Antídio Lunelli quase decidido, chegam às discussões do ano que vem vestidos de black tie.
SETEMBRO
O divisor inicial do MDB será primeiro na convenção e consolida-se nas prévias de setembro. Os ulyssistas falam em libras, evitando escutarem-se e ignoram os sinais enviados pela nata de 2022. Três cadeiras na majoritária com quatro pretendentes.
MOVIMENTAÇÃO
Felipe Estevão já se vê no projeto de Gean Loureiro e atraí lideranças de Laguna, prefeito, vice e vereadores, além de quadros em Capivari de Baixo, Imbituba, Tubarão e Gravataí. O deputado é aposta do Democratas no Sul. Pescador, quer encher a rede.
ATUAÇÃO
Rodrigo Minotto destinou 800 mil reais de suas emendas para uma escola em Lebon Régis. A escola Princesa Isabel, da rede municipal, foi toda reformada com empenho pessoal do futuro presidente do PDT de SC. O deputado joga com direcionamento na Educação à moda Leonel Brizola.
ALTURA
Não há dúvidas que Rodrigo Minotto se curva à Educação. Se a escola é a estrada da libertação, não tem nada a ver com aqueles patéticos que querem dar a ela a rotulagem de células marxistas. Até porque, para se tornar um, é só ir no Google. O deputado ganha os aplausos.
COMEÇOU
Carlos Moisés recebe o título de Honoris Causa da Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe. Ontem bombardeado, hoje homenageado. É assim que, aos poucos, vai se livrando daquele moribundo líder dos dois primeiros anos, ganhando forma política para dar luz ao repeteco do mandato.
CHAMAMENTO
Roberto Salum ganhou o apoio de Mauro de Nadal, presidente da Alesc, Ronério Heiderscheidt e Dário Berger para disputar a vaga de deputado federal que os ulyssistas não tem desde a época de Edison Andrino na Grande Florianópolis. Já está fora do Patriota.
PREPARANDO
Jorginho Mello deve abrir ao parceiro de chapa de Imbituba, o espaço no Senado. Beto Martins vai se ensaiando para que tome posse no mês de maio. O senador e presidente do PL vai fazer uma grande caravana de filiações e discussões para o governo.
SIMETRIA
Com Jair Bolsonaro crescendo no modo de fazer política, com centro e esquerda toda atrapalhada, o senador avalia licença para sentir o calor junto às lideranças. A esposa de LHS, visivelmente debilitada, abre em favor de Beto Martins. O tucano deve ir para o PL.
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