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Vieses e consensos | Novo festival catarinense: “os contos da carochinha do Centro Administrativo”

Por: Ralf Zimmer Junior
24/02/2021 16:09
Maurício Vieira/Secom

Nosso Estado é nacional, e, internacionalmente, conhecido muito por conta de festivais e festas típicas. A exemplo, o Festival de Dança de Joinville, a Oktoberfest de Blumenau, etc.

Mas, agora, parece que setores da política catarinense, alçados ao poder como subproduto atávico de um processo que jamais comandaram, não comandam e jamais comandarão, estarem dispostos a lançar novo festival: “contos da carochinha catarinense”, sob a direção do Centro (que se diz) Administrativo. O arsenal de comentários que provém aos borbotões de setores nesse arranjo de governo barriga verde, que deixaria o médico Frankenstein orgulhoso da beleza de seus retalhos, parece desafiar a inteligência mínima da população.

A primeira piada que tomou conta dos salões recentemente diz respeito ao fato de o governo estadual atribuir a si os louros do pretenso crescimento econômico. A uma, subestimar a lei orçamentária, que nada mais é que uma projeção do que se espera arrecadar no ano vindouro, e daí a dizer que números melhores daqueles subprojetados é uma vitória já seria uma heresia. Mas, pior, é querer o governo que atuou sistematicamente contra o setor produtivo, seja buscando tributar os insumos do agronegócio, seja reduzindo espaço do setor produtivo, querer avocar a si qualquer resultado positivo

Ora, se tem esse “caixa alto” todo no Governo do Estado há que aplaudir antes de tudo, nossa gente trabalhadora que produz e gera emprego, renda e tributo, contra todas as adversidades, dentre elas, o paquidérmico governo do Estado. Agora, se há excedente de caixa porque o staff do Governo do Estado não sai dos gabinetes da Assembleia Legislativa em busca de costura de apoio para empréstimos bilionários? Ué, se tem caixa por que querer endividar nosso Estado?

E a distribuição recente dos policiais militares recém empossados? Joinville, Florianópolis e me parece o Oeste preteridos por acertos políticos do Centro Administrativo com Itajaí? Veja você mesmo os números e compare com mera regra de 3 (três) para aferir que “critérios técnicos” não passam de palavras sem sentido no mundo dos fatos em Santa Catarina.

Mas, os contos da carochinha não param por aí. O novo conto é varrer para debaixo do tapete o depoimento, prestado em CPI, do presidente do Tribunal de Contas do Estado, que afirmou ter alertado Moisés na véspera da compra fraudulenta dos ventiladores chineses, de 33 milhões de reais, para que não o fizesse. Ao que parece, pelo andar da carruagem, fruto do toma-lá-dá-cá de cargos, só faltam os deputados que condenavam Moisés efusivamente ao derredor de 2020, contudo, hoje o adulam, quererem processar o presidente do Tribunal de Contas por crime contra a honra. Só falta isso!

Por essas e por outras, os contos da carochinha estão a um passo de entrar no calendário catarinense dos festivais, e a briga pelo primeiro prêmio é acirrada entre os seguintes candidatos: 1. “Sumiram os 33 milhões que estavam aqui e não sei de nada”, 2. “O Governo do Estado tem ajudado o setor produtivo”; 3. “Santa Catarina é referência em combate ao coronavírus”, e “pracabá”: 4. “Deputados não terão Secretarias em nosso governo técnico”... Vai vendo...


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