O dilema do PSD
Gelson Merisio está em campanha e é dono de um patrimônio eleitoral importante. Viveu um 2018 como experiência e volta às discussões com o poder de fogo que sempre demonstrou. Sofreu algumas baixas de apoio, mas recupera em outros. O erro do partido em tirar dele a presidência, colocou a sigla no modo moribundo. Julio Garcia é um quadro alto, tolerante e sabe fazer política. Quando é para fazer entendimento, é mestre em condição. O que vive agora, atacado por uma juíza no campo pessoal, não tira sua gigantesca forma de produção política. Por isso, olha sempre para frente. Quem tem um Julio Garcia como líder, não fica só. O deputado é uma riqueza de associação de gestos. Se, em SP, a volta de Gelson Merisio para o partido se consolidar, fica tudo em casa. O processo político está apenas começando. Napoleão Bernardes já colocou suas intenções de ser o nome para o ano que vem, mas a roda gira para novos entendimentos. Do jeito que está, não fica.
ABANDONO
Vários candidatos do PSL que disputaram a eleição em SC, estão vivendo um inferno para pagar as contas que o partido mandou executar, mas não cumpriram nada. Fernando Anselmo, advogado em São José, com 16 mil votos, não sabe o que fazer para honrar compromissos.
LOROTA
Os candidatos estão sendo cercados por credores que querem receber. Eles não sabem onde tirar dinheiro para pagar compromissos que foram testemunhados pelo deputado Coronel Mocellin, que foi avalista ao lado do deputado Fábio Schiochet. Eles prometeram fundo partidário.
LABIRINTO
Fernando Anselmo vai falar com os demais candidatos do partido e soltar uma nota conjunta pendurando as contas no varal em frente à casa do deputado Fábio Schiochet, em Jaraguá do Sul. Para eles, o presidente do PSL é uma fraude, mentiroso e inconsequente.
BACANA
Coronel Mocellin, um parlamentar de boa índole, sabe dos compromissos e estaria envergonhado das enganações patrocinadas por Fábio Schiochet que colocou os candidatos em um lamaçal de compromissos. Eles ligam, mandam mensagens, mas o deputado federal ignora.
ENTÃO
Carlos Moisés chegou a ligar para os candidatos, um deles Fernando Anselmo, para que disputasse o pleito. Ou o PSL sumiu com o fundo partidário ou mentiu para as lideranças. O nome do governador entra na roda. O pessoal vai fazer um barulho ensurdecedor.
LIDERANÇA
Fernando Anselmo é uma promessa de futuro. Ex-PDT, ele e Moacir da Silva fizeram bonito no pleito. O primeiro pela juventude que expressa, o segundo pela vida pública traçada. Segundo e terceiro lugar, perderam para a experiência de Orvino Coelho de Ávila.
JESUS
Culpados de toda a desgraça vivida no Brasil, segundo lugar em mortes no mundo, são os médicos, enfermeiros, agentes de saúde, cientistas que orientaram a usar álcool em gel, máscara, evitar aglomerações e ficar em casa. O restante, contrários às medidas, são os heróis.
COLAPSO
O Brasil é dos analfabetos. Hoje reinam em absoluto. São pangarés com pose de manga larga. Eles comandam o cenário e atacam a verdade enfiando a adaga no pescoço da ciência. Todo o cenário visto, tem a assinatura de quem se sobrepõe aos estudos. A morte virou bandeira.
DUPLA
A sintonia entre Gean Loureiro e Topazio Neto é total. Titular e vice vivem uma harmonia em favor do combate ao coronavírus que, forte e perverso, só não está matando mais, pela ação conjunta de ambos. O colapso no sistema de saúde agiganta, mas ambos enfrentam com rigor.
PILOTOS
Os praças avançaram no campo político para derrubar aquela patética posição corporativa dos oficiais que não aceitam que as aeronaves do Estado sejam pilotadas por subalternos. O governador, que é militar oficial, tem que abraçar esta causa justa que pesa no bolso do contribuinte.
TAMBÉM
Cel. Mocellin é um parlamentar que, se dependesse dos oficiais, teria ficado na última suplência. Até porque eles não têm votos suficientes para garantir sua nova chegada em 2022. Agora na Comissão de Segurança Pública, precisa mostrar ser um homem público honesto, verdadeiro e não submisso ao corporativismo, mas a SC.
CORPORATIVISMO
Carlos Moisés deve fazer esta ruptura em nome do dinheiro público. Pegar instrutores de fora para agradar os oficiais é ser sujeito e não protagonista. Os praças merecem respeito porque, a jura que fizeram tem no mesmo peso de seus superiores. Derruba esta tolice em nome da própria honra.
ELES
Os deputados estaduais devem derrubar esta tolice porque não se sustenta no público. O contribuinte pagar caro para manter a arrogância do corporativismo oficial, é um tapa na cara do cidadão. Derrubam esta sujeição e soberba, e serão respeitados como homens públicos. Já.
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