A situação de colapso na saúde comove pessoas de todos os segmentos sociais, de médicos a professores, metalúrgicos a engenheiros, de pais, mães, filhos, netos. O ocorrido em Chapecó nos últimos dias tem exposto um sentimento de caridade e comoção nas redes sociais, com orações, mensagens e campanhas de arrecadação.
Com o maior crescimento nos óbitos desde o início da pandemia, a Capital do Oeste sofre com os números diários que, a cada dia, enviam mais chapecoenses aos cemitérios. No boletim divulgado pela Prefeitura de Chapecó em 1° de fevereiro, a cidade registrava 140 mortes. Neste domingo (28), último dia do mês, são 269 óbitos por coronavírus. Apenas em fevereiro, 129 pessoas morreram por Covid-19 em Chapecó.
Aland Waldow, médico pneumologista no Hospital Regional do Oeste (HRO), em recente publicação em uma rede social, chamou a atenção para o necrotério que, segundo ele, tem se tornado “um setor mais concorrido, mais popular”. No texto, o médico disse que, o que era para ser silencioso e obscuro, nos últimos 14 dias tem sido movimentado, formando congestionamento de veículos funerários. Veja o relato na íntegra:
Segundo a assessoria do HRO, a movimentação nos últimos dias é constante de funerárias para retirada de corpos. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra três veículos de funerárias aguardando a liberação de corpos no necrotério do maior hospital do Oeste de SC. Confira:
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