O lulapetismo se erigiu na mitologia do operário que enfrentou o sistema etc. Palocci quando passou a delator, adentrou à galeria dos traidores tal qual quando Moro desembarcou de Bolsonaro.
Alexandre Garcia ataca até Hamilton Mourão (vice-presidente de Bolsonaro).
Bolsonarismo vive de inimigos criados por memes pelas suas bases. STF, governadores, prefeitos, OMS, Globo, todos são rebaixados no afã insano de enaltecer o “mito”.
Claro, a Record de DNA do bispo Edir Macedo, na base do Governo Bolsonaro, apoia a esparrela não pelo “Brasil ou por Jesus”, mas pelo mesmo motivo de quem ataca, por espaço no Poder.
O ideário nacional, forjado numa Monarquia destronada por um Deodoro da Fonseca, deixou-nos a herança de uma perna torta e outra seca, na medida em que ainda se cultua presidentes como se rei fossem, e se ressentem da “republicanidade” trazida pela divisão de poderes com parlamento e Judiciário.
A terra de Macunaíma, ainda tem legiões de larápios que se aproveitam da ignorância de terraplanistas e outros bizarros do gênero: desconfio-de-tudo-so-acredito-no-grupo-do-zap-do-meu-politico-de-estimacao.
Brasil entre Lula e Bolsonaro é isso: discutir o terraplanismo e o filho de quem ficou mais ou menos rico devida ou indevidamente.
O problema não está no torneiro mecânico, nem no soldado de meia tigela aposentados precocemente para “fazerem política”, está no ideário popular de sassas mutemas e de tonhos da lua que clamam por "enricar" e por suas "rutinhas" para amar, um político para venerar, e outro para odiar.
E contra isso não há cloroquina, lockdown, nem vacina que resolva. Quem sabe muita a leitura a longo prazo, a começar pela classe média que odeia pobre para se sentir um pouco rica.
Filosofadas ralfianas... se concordas ok, se não concordas, não me importo nenhum pouco sinceramente, respeito apenas, é o que basta!
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