O Governo Bolsonaro degringolou nos últimos dias, partiu para propagandas grotescas contra governadores e prefeitos para esconder a incompetência jamais vista na condução do Planalto.
A omissão em tomar decisões amargas, contudo, não é “mera incompetência”, é deliberada, estratégica, põe assim nas costas dos governadores e prefeitos os dolorosos lockdowns onde não há leitos para absorver a crescente da Covid-19, e aposta no voto dos vivos para 2022.
Evidente, muito mais fácil cruzar os braços e usar as redes sociais e o séquito de seguidores para atacar os adultos que restaram na sala e buscam a duras penas agirem, fazendo escolhas de sofia, dia sim, outro também.
A questão não é de direita ou esquerda como seus seguidores febris querem impor, é de gestão mínima, o que não tem!
Veja, a propaganda para governadores abaixarem ICMS, o que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, somado ao decantar “culpa do Supremo”, é para cobrir a péssima gestão da crise, a famosa “cortina de fumaça”, em que ministros da Saúde tem que se dobrar para os filhos do presidente como se fosse um reino medieval absolutista (justamente isso que desejam grande parte dos seguidores, o sonhado mundo “sólido” medieval ou pré-contemporaneo ao menos, fordista, pesado, que não existe mais no “leve capitalismo global”).
Foi para o espaço há décadas direitas ou esquerdas, sobraram gestões minimamente responsáveis, ou, catastróficas como é o caso do Brasil atual.
Programou-se pessimamente mal a União quanto às vacinas, deu mal exemplo no uso de máscaras, apostou na cloroquina como remédio milagroso, debocham da dor das famílias que estão enlutadas (e segue mais de duas mil por dia), e ainda não liberaram o auxílio emergencial ao pobre (mas o filho do presidente de casa nova, de 6 milhões de reais...).
Somos visto como páreas pela comunidade internacional, nenhum País civilizado nos aceita em seu território hoje, e o séquito de seguidores cego do homem aposentado aos 33 anos, política há três décadas, mas “diferente”, pregam a luta sacroimbecilizante da “nova ordem mundial... apenas os Bolsonaros e o Roberto Jeferson poderiam nos salvar”...
A coisa está nesse pé, liturgia religiosa ao derredor de um pretenso Messias ao invés de gestão mínima.
Ah... a “Globo lixo” tem sido compensada pela Record/Capacho do Planalto...
Salve-se quem puder!
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