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É outra reforma que precisamos...

Por: Gustavo de Miranda
08/06/2017 14:06 - Atualizado em 08/06/2017 14:06

Confiro com frequência as notícias e postagens dos Tribunais de todas as Justiças do país, mas uma me despertou um interesse a mais.

Foi uma recente do Tribunal Superior do Trabalho que fazia um comparativo da nossa legislação trabalhista com a da Alemanha, que tem uma longa história de grandes debates e adequação de diretos às condições e necessidades de todos os lados, aliás, como parte do planejamento econômico.

A diferença é que os alemães são um povo antigo e de longe mais bem educado, aculturado e treinado que o nosso, compromissado com seu país, menos mal acostumado, corrupto e sem vergonha, ou seja, menos burro, vendido e idiota, tanto que construíram uma das nações mais ricas e prósperas da Europa. Mais de uma vez, inclusive. Aqui nós temos o que? Gente que não lembra nem pra quem votou pra deputado e vereador, não sabe ler a folha de pagamento e não conhece nem quem é o presidente do sindicato.

Reforma trabalhista que, quiçá, era parte da pauta de promessas da campanha do petê, desde a primeira até a que elegeu lula, juntamente com as reformas tributária e política, que viraram lenda pela ausência de governabilidade que pariu o mensalão e esterilizou as boas intenções que eventualmente poderia haver.

Mas numa tecla, a esquerda bate com razão, pois escolher justo essa reforma por primeiro denuncia o caráter seletivo e oportunista do governo atual, que prefere começar a construir a casa pelo teto, colocando o peão pra segurar o telhado.

A primeira reforma que deveria ser enfrentada e construída com cerne de guajuvira era a tributária, revendo no geral uma legislação defasada de quarenta anos, pra reduzir a carga que faz todos esses trabalhadores aí passarem cinco meses por ano suando pra pagar imposto, pra essa gentalha usar aumentando salário e “verbas” parlamentares dos inúteis e também amamentar os baderneiros encostados de alguns movimentos sindicais e sociais. Alguns, sim, ainda há os que tem real interesse na luta por melhores condições, mas que são sufocados pela algazarra, por isso é preciso passar uma peneira.

Se isso fosse levado a sério, um melhor poder aquisitivo da mão de obra assalariada amadureceria um ambiente de debate menos insalubre do que o atual para discutir pontos nevrálgicos da CLT, que tem mais de sessenta anos, apoiado por um potencial maior de admissão e de remuneração do empregador e de empreendedorismo gerador de emprego assalariado.

Aqui no Brasil todos os governos se acovardaram, todos se acadelaram, e o único que vai salvar esse povo incauto é o que ousar permitir que ele ganhe mais e que sobre menos pros elefantes brancos. Não, moço, não é a esquerda que vai fazer isso.


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